“Com união vamos superar”, diz diretor do Ceat

Entrevista

“Com união vamos superar”, diz diretor do Ceat

Duas unidades do Colégio Alberto Torres, Lajeado e Roca Sales foram atingidas. Ainda não há previsão para retomada das atividades escolares

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Atualizado terça-feira,
07 de Maio de 2024 às 12:25

“Com união vamos superar”, diz diretor do Ceat
Foto: Caetano Pretto
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

O Colégio Alberto Torres teve novamente duas unidades, Região Alta, em Roca Sales e Lajeado atingidas pela enchente. De acordo com o diretor-geral do Ceat, Rodrigo Ulrich, ainda não há um panorama completo da comunidade escolar. “Ainda não conseguimos fazer contatos com todos, não temos a noção dos atingidos. Sabemos de contextos bem desafiadores”, ressalta.

Para aquelas pessoas que o impacto é menor, há uma mobilização muito grande. “As pessoas estão se mobilizando, essa é a força da nossa região, da realidade, o quanto isso é esperança. Como região, ainda estávamos dando a volta após tragédia de setembro e vamos precisar de muito auxílio”.

Ulrich descreve que em Lajeado, todo o terreno foi coberto pela água, com três blocos totalmente atingidos, ginásio, estrutura do complexo. “Quando a gente revisava a enchente de setembro, muitos perguntavam se a água poderia chegar no prédio novo e dizíamos, não. Fechar a Júlio, vir dos dois lados, algo indescritível e inimaginável”.

Ele reforça que o cenário de destruição é semelhante ao vivido em Roca Sales no ano passado. Já em Lajeado, não há registro de queda de estrutura, de paredes, “já é um ganho grande”. O Ceat usou três caminhões para a retirada do mobiliário evitando maiores prejuízos. Outra parte da mobília foi realocada para o prédio da biblioteca, porém, a água invadiu o local.

O retorno das aulas representa vida. E é isso que mobiliza centenas de pessoas que estão agora trabalhando na limpeza das estruturas. “O próprio Sinepe enviou comunicado suspendendo as aulas até a próxima sexta-feira. Nós que fomos atingidos, questão de ambiente, uma conjuntura toda, mas há um horizonte viável e possível pela frente. O que reconhecemos é que não haverá um retorno pleno. O bloco 1 está bastante avançado no quesito limpeza. O bloco 2, um pouco mais lento. Já o três com atingimento maior, vai demandar mais tempo”.

Conforme o diretor-geral do Ceat, os próximos dois dias serão determinantes para precisar o retorno das atividades escolares. Não são descartadas várias possibilidades como, por exemplo, voltar as turmas por etapas, mas ainda sem previsão.

O Ceat busca voluntários para a reorganização das unidades. No momento, nos blocos 1 e 2 voluntários trabalhando na limpeza e no pátio dos blocos 4 e 5, lideranças e equipes específicas para conduzir os trabalhos. “Trabalhando forte na questão da estrutura com mão de obra mais especializada, com técnicos, eletricistas, pintores. A parte da eletricidade, subestação toda danificada”.

E finaliza, “em breve, quero crer, vamos juntos conseguir nos surpreender para um retorno das aulas”.

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