Maior competição amadora completa 30 anos

Regional Aslivata

Maior competição amadora completa 30 anos

Idealizado em 1984, certame saiu do papel em 1985.Primeira edição integrou 14 equipes

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Maior competição amadora completa 30 anos

Times inesquecíveis, histórias emblemáticas, grandes jogos. Já se vão três décadas. E o sonho de conquistar, dominar, ser o maior, o melhor time do Vale do Taquari continua vivo. São os 30 anos do Regional Aslivata, uma das maiores competições de clubes amadores do estado.

O sonho começa em Lajeado, município que está na história do futebol dos Vales. Foi na sede do extinto EC São José que em 1984 surgiu a ideia de criar uma competição para as melhores equipes dos vales do Taquari e Rio Pardo.

Para tratar do surgimento da competição, a reportagem do A Hora conversou com dirigentes esportivos. Marcolino Musa, 69, primeiro presidente da Aslivata, foi um deles.

Em 30 anos, oito cidades das 39 dos Vales comemoraram títulos do certame: Lajeado (oito), Teutônia (seis), Arroio do Meio (cinco), Marques de Souza e Venâncio Aires (três), Estrela (dois), Fazenda Vilanova e Imigrante (um). Os maiores campeões são: EC Brasil (Marques de Souza), União Campestre (Lajeado), Rui Barbosa (Arroio do Meio) e Gaúcho (Teutônia). Todos conquistaram em três oportunidades. Rudimar Golin, o “Maravilha”, é o jogador com mais títulos, seis no total.

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Da fundação à afirmação: 1985 a 1995

Para acabar com o rodízio de atletas nas equipes, um grupo de desportistas de Arroio do Meio, Cruzeiro do Sul, Lajeado e Venâncio Aires se reuniu no dia 18 de julho de 1984, na sede do extinto EC São José, em Lajeado, para criar um fichário, no qual os jogadores que atuassem por um município não poderiam jogar em outro. “A nossa primeira ideia era colocar dois times por município,” relata o idealizador Marcolino Musa.

Além dele, a primeira diretoria em 1985 foi composta por: Celso Cervi (vice-presidente), Danilo Kunzler (secretário), José Schuh (vice-secretário), José Kreutz (tesoureiro), Hilário Breuning (vice-tesoureiro), Wolmir Pedrazza de Oliveira (secretário executivo), Flávio Ferri (diretor jurídico) e Hélio Schauren (presidente da Junta).
Musa relata que as primeiras atas e modelos de estatuto foram copiados da Associação Esportiva Venâncio Aires (Assoeva), a qual presidia.

A primeira edição teve a participação de 14 equipes: Americano e Cruzeiro de Nova Santa Cruz (Lajeado), Guarani e Flor de Maio (Venâncio Aires), São Rafael e Boa Esperança (Cruzeiro do Sul), Rui Barbosa e Juventude (Estrela), Esperança e Gaúcho (Teutônia), Esperança e Palmense (Arroio do Meio), Independente e Taquariense (Paverama).

Sucessor de Musa, Danilo Arend relata que a maior dificuldade durante o mandato foi fazer os dirigentes de clubes e atletas aceitarem um regulamento mais rigoroso, em que a disciplina prevalecia. “Procurei mostrar aos dirigentes e esportistas que, assim como na nossa vida, também no esporte precisamos respeitar e cumprir regras, para o objetivo final ser alcançado,” salienta Arend.

Maior campeonato da história

O mandato de Ilson Kronbauer – o “Chilin”, 63, de 1991 a 1995, ficou marcado por promover o maior campeonato da Aslivata. Segundo o morador de Estrela, em 1993 o campeonato teve duas divisões: 32 equipes jogaram a primeira e 16 disputaram a segunda. “É um número recorde, pois foi só aspirante e titular, é um orgulho para mim.”

Para Chilin, o futebol amador está regredindo e retornando à década de 80, época em que os atletas jogavam em várias cidades e os clubes faziam leilão por eles. “Tem municípios que não têm campeonato municipal e a equipe disputa o Regional, e têm muitas equipes que não disputaram o municipal e jogam o Regional, isso não está certo.”

Continua amanhã

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