Moradora vive a mesma dor pela segunda vez

CHEIA NO VALE

Moradora vive a mesma dor pela segunda vez

Graziane Zeni está entre as dezenas de pessoas que já haviam sido atingidas pelas cheias em 2023. Ela saiu de Muçum depois da tragédia de setembro e, em Relvado, teve a casa invadida pelas águas outra vez

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Moradora vive a mesma dor pela segunda vez
Graziane Zeni, moradora de Relvado

A cuidadora Graziane Zeni, 34, morava em Muçum em setembro de 2023, quando a enchente invadiu a casa dela. Meses depois, ela se mudou com o filho pequeno para Relvado, numa casa próxima à família.

A residência da mãe ficava ao lado e as duas foram atingidas pela enchente. Quando a água baixou, somente a casa de Graziane ficou de pé, mas estava dez metros mais para frente. A construção de madeira está condenada depois das águas arrastarem a estrutura.

Abalada, sintetiza: “Não sobrou nada. Meus familiares moram aqui nas redondezas e perderam tudo. Ninguém saiu ileso”, conta. No dia mais crítico da cheia, ela estava em casa. “Naquele momento, a gente só pensou na vida, em sair de casa. A correnteza era tão forte que nem consegui abrir a porta, tive que pular a janela. Mas a família está bem, estamos vivos.”

 

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