Viver Cidades apresenta a qualidade da água de rios o arroios no CRIE Conexões

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Viver Cidades apresenta a qualidade da água de rios o arroios no CRIE Conexões

Projeto de monitoramento dos mananciais, iniciativa do Grupo A Hora, foi tema no Espaço Maker – Meio Ambiente, na Univates

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Atualizado segunda-feira,
18 de Novembro de 2023 às 16:52

Viver Cidades apresenta a qualidade da água de rios o arroios no CRIE Conexões
Coordenadora de projetos do Grupo A Hora apresentou a principal ação do Viver Cidades, o monitoramento da água. (Foto: BIANCA MALLMANN)
Lajeado
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

A qualidade da água de dois rios e 13 arroios da região foi tema de conversa no Espaço Maker – meio ambiente, na Univates. A atividade é uma das 70 realizadas durante o evento CRIE Conexões, de 6 a 9 de novembro, em diversos espaços do campus universitário.

A coordenadora de projetos especiais do Grupo A Hora, Luciane Eschberger Ferreira, apresentou os dados das análises de água dos mananciais da região, na terça-feira à noite, na sala aula +, na biblioteca. “Considero muito importante dividir estas informações com o maior número de pessoas, seja na universidade, nas escolas, nas comunidades.” Para a jornalista, de posse de dados confiáveis, os cidadãos podem pensar e agir a favor da despoluição, da preservação das águas que abastecem a população.

O levantamento apresentado destacou os índices ruim e péssimo dos rios e arroios monitorados desde março de 2022. O trabalho de coleta e análise das amostras é responsabilidade no Laboratório Unianálises e encomendado pelo
Grupo A Hora, por meio do projeto Viver Cidades. A cada seis meses ocorre uma etapa, o que permite a comparação dos dados.

Luciane apresentou os 26 pontos de coleta que abrangem os municípios de Encantado, Arroio do Meio, Lajeado, Cruzeiro do Sul, Marques de Souza, Estrela, Teutônia, Santa Clara do Sul e Venâncio Aires. Os rios analisados são o Taquari e o Forqueta, além de 13 arroios afluentes.

Em uma escala de zero (péssimo) a 100 (ótimo), os melhores resultados foram, entre os rios, o Forqueta, em Marques de Souza, com Índice de Qualidade da Água (IQA) 32,77, e entre os arroios, o Posses, em Teutônia, com IQA 32,54, ambos na faixa ruim. Os piores pontos foram no rio Taquari, próximo ao ponto de captação de água da Corsan, em Arroio do Meio, com 17,2, e o arroio do Engenho, em Lajeado, com 15,31 – os dois com grau péssimo. Nenhum manancial obteve índice regular, bom e ótimo.

Luciane ainda que a presença dos coliformes termotolerantes são o principal indicador de contaminação por fezes.

No final da apresentação, deixou o questionamento: O que pode ser feito para mudar este cenário? Quais são os papéis do cidadão, da sociedade civil organizada, da cadeia produtiva (setor primário, indústria de transformação, comércio e serviços) e do poder público?

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