A desistência de patrocinadores e negativa de auxílio da Administração Municipal de Lajeado comprometem a continuidade do Projeto Luta Pela Inclusão e Cidadania. Idealizado pelo Boxe Top Team, a iniciativa busca ressocializar ex-dependentes químicos por meio das artes marciais.
Para angariar recursos, os organizadores realizam uma campanha on-line. Meta é angariar R$ 8 mil até o dia 8 de janeiro. O valor será utilizado para compra de tatames e pagamentos de aluguel da sede, na rua Capitão Leopoldo Heineck.
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Promovido há quase três anos, o Luta Pela Inclusão e Cidadania oferece treinamentos em dois turnos (tarde e noite) em quatro dias da semana. Hoje, atende 23 pessoas de forma gratuita.
Conforme o pugilista e presidente da Boxe Top Team, Romeu Nunes, o número poderia ser maior se houvesse mais recursos. “Hoje temos nossas condições limitadas. Estamos começando quase do zero de novo.”
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Sem apoio
Nunes relata que duas empresas apoiavam financeiramente o projeto, mas neste ano deixaram de contribuir.
Conforme ele, desde 2013, solicitam apoio do poder público de Lajeado, mas não foram atendidos. Um dos pedidos era para usar o ginásio Nelson Brancher sem custos de locação. Sem os apoios, Nunes realiza “bicos” como segurança noturno para bancar o aluguel. Também divide as despesas e o espaço com o lutador Jorge Santos, que dá aulas de muay thai.
