Destino de Ilópolis conta 500 anos de evolução produtiva da erva-mate

Opinião

Fábio Kuhn

Fábio Kuhn

Idealizador do 365 Vezes no Vale

Coluna sobre Turismo

Destino de Ilópolis conta 500 anos de evolução produtiva da erva-mate

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Do descobrimento do “Caá” (erva milagrosa em Guarani) até a industrialização com máquinas modernas em ervateiras. Toda a trajetória da erva-mate é contada na Reconstrução do Processo Histórico.

Se trata de uma experiência imersiva realizada no Parque do Ibama, em Ilópolis. Com ajuda de atores e réplicas que funcionam de verdade, o visitante conhece seis etapas do uso dos ervais em diferentes épocas e por culturas distintas.

Começa com os indígenas mais de cinco séculos atrás. Poucos sabem, mas foram eles os primeiros consumidores do mate utilizando processos rústicos para sapecar as folhas no fogo e socar em pilões. A bebida era degustada quente em porongos com canudos de taquara, muito semelhante ao que é feito hoje em dia.

Na reconstrução cronológica que inicia em antes de 1509 até a atualidade, o turista vê os processos de sapeco, secagem, cancheação e soque da erva-mate ganharem equipamentos cada vez mais sofisticados.

Depois dos índios, os primeiros gaúchos (miscigenação de espanhóis com índios), os jesuítas e os colonizadores italianos/alemães. Todos consumiram o mate e ajudaram a aprimorar as técnicas dessa bebida que se tornou símbolo do povo sulista.

A apresentação do processo histórico da erva-mate, com atores e máquinas funcionando, ocorre apenas em datas especiais.

Mas num trabalho em parceria do 365 vezes no vale e Secretaria de Cultura, Desporto, Lazer e Turismo de Ilópolis, placas com QR Codes serão instaladas em cada etapa. Assim a pessoa que visitar o Parque do Ibama poderá acessar o código e ver os vídeos em qualquer época do ano. Para quem é fã da cultura gaúcha, esse é um passeio essencial.

Com ajudas de atores e réplicas que funcionam de verdade, Reconstrução do Processo Histórico da Erva-Mate apresenta uma imersão no universo da bebida símbolo do gaúcho

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Repost do leitor

A Katia Guth apresenta a Cascata da Júlia, em Arvorezinha. Esse é um dos atrativos do Bendito Sossego. Vale a pena conhecer.

@trilhando_com_katia

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