Lagoa Armênia: cartão-postal no  coração de Taquari

Opinião

Fábio Kuhn

Fábio Kuhn

Idealizador do 365 Vezes no Vale

Coluna sobre Turismo

Lagoa Armênia: cartão-postal no coração de Taquari

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Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Um lugar pantanoso no passado se transforma em um dos destinos turísticos mais famosos de Taquari. No coração da área urbana, a Lagoa Armênia se transformou em cartão-postal, ponto de encontro dos moradores por mais de um século e sede de um dos principais eventos da cidade mãe do Vale.

A lagoa conta com calçada que circunda as águas e possui mais de um quilômetro de extensão. Há patos e outros animais que vivem no local e até interagem com os visitantes.

Quem quer relaxar tem a opção de se sentar nos bancos instalados na beira do lago. Todo ambiente é arborizado. A estrutura se completa com uma academia ao ar livre e uma gruta.

O banho no local é proibido. Mas quem quer aproveitar as águas pode andar nos pedalinhos. O trabalho é desempenhado em um rodízio de entidades culturais e assistenciais, sendo que o valor arrecadado fica com os grupos beneficentes. O funcionamento ocorre nos finais de semana.

A Lagoa Armênia é palco de um dos principais eventos de Taquari. Se trata do Natal Açoriano, programação do fim de ano com apresentações locais e de artistas de renome nacional. Os shows são realizados sobre o barco Tia Helena. Literalmente uma embarcação parada na beira das águas.

História da lagoa

Pesquisa do jornalista André Liziardi aponta que no século 19 o lugar era pantanoso e com pouca água. Há registro de uma olaria que funcionava por lá e teria utilizado materiais, aumentando mais o buraco.

O que está documentado, conforme os estudos de Liziardi, é que o lago já aparecia em mapas desde 1875 e se formou após o aterro da rua Daniel Martins Bizarro, realizado no início do século 20. Fotos de 1912 já mostram uma lagoa com o formato que conhecemos hoje.

Sobre o nome do ponto turístico, surgem duas hipóteses. A primeira delas é de uma mulher de origem armênia, dona da olaria, que teria nomeado a lagoa. Entretanto, não existe registro dessa personagem.

Conforme Liziardi, a explicação mais plausível fala de um ex-vereador dos anos 1869 a 1887, chamado Antônio Leonel de Sá, que teria homenageado o ponto turístico pelo apreço à nação armênia e pelo fato do país também possuir grandes lagos em planaltos – característica comum ao destino de Taquari.

Oktoberfest no Vale do Taquari

Sonora tem três dias de festa que se estende até o domingo

Dois pontos turísticos do Vale do Taquari organizam festas ao estilo germânico com muito chope gelado e atrações musicais.

Em Muçum, a Oktoberfest no Mirante Bixo do Mato ocorre no sábado, dia 21. A festa inicia a partir das 11h e terá almoço ao meio-dia. Destaque para a presença de duas cervejarias: Eisenbahn e Das Borja. Na tarde, a programação conta com shows da dupla Zé e Elias e a banda Estação Acústica.

O ingresso completo com direito a almoço, um chope de 300 ml e ingresso custa R$ 65. Há também a opção do ingresso com chope de 300 ml, mas sem almoço, ao custo de R$ 20.

Já em Estrela, o Sonora Bier Rock comemora três anos com três dias de festa. Destaque fica para o sábado com o Oktoberock e participação de cinco bandas: Guris do Rock, Liverpool, Rebobinados, DizRock e Pandora. Os ingressos para cada dia de evento é R$ 35.

Quem quiser saber mais informações das oktobers da região podem acessar o portal do Grupo A Hora, na aba do 365 vezes no vale temos matérias com informações completas.

Ajardinamento voluntário em Muçum

O Paraíso das Flores, de Encantado, realizou durante o mês de outubro a manutenção dos jardins nos dois trevos de Muçum, junto à ERS-129.

A floricultura havia sido contrata na metade do ano para fazer o plantio das flores. Após a enchente histórica, percebeu que o governo teria dificuldade em manter os canteiros devido à alta demanda de serviços nas áreas atingidas pelas águas.

O trabalho voluntário tem como objetivo embelezar as entradas da cidade. Para além disso, é uma forma de aumentar a autoestima da população muçunense que foi duramente afetada pela catástrofe natural.

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