PL quer candidatos  em 375 municípios

Opinião

Fabiano Conte

Fabiano Conte

Jornalista e Radialista

PL quer candidatos em 375 municípios

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Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Giovani Cherini, presidente do Partido Liberal (PL) no Rio Grande do Sul, está traçando um ambicioso plano para as eleições municipais. O partido pretende lançar candidatos a prefeito nas 375 cidades gaúchas onde Jair Bolsonaro venceu a eleição presidencial. No RS são 497 municípios. Nos vales do Taquari e Rio Pardo, regiões onde Bolsonaro venceu na maioria, Cherini busca fortalecer ainda mais a presença do partido e aumentar suas chances de vitória. De fato, o PL foi o partido que mais cresceu recentemente, porém, enfrentará desafios em algumas localidades que não possuem lideranças fortes. Se não lançar candidato próprio, a orientação da direção é ter alianças sólidas e indicar o candidato a vice e fazer uma nominata forte para vereador.

Falta base

É interessante notar que a preparação e força do Partido Liberal (PL) podem variar em diferentes municípios, como Lajeado, Teutônia, Estrela e Arroio do Meio. O PL tem uma presença mais consolidada e lideranças nessas cidades, mas ainda sem nomes no cenário político local para concorrer. Em Teutônia a vice-prefeita ingressou na sigla e é potencial candidata. Em Estrela, o PL faz parte do governo atual, bem como em Lajeado. Em Arroio do Meio já acenou a possibilidade de lançar nome próprio. O partido de Bolsnaro tem ainda os prefeitos de Vespasiano Correa e Anta Gorda e ambos devem buscar a reeleição. Na região, O PL quer ser a terceira força, ficando atrás apenas de PP e MDB.

Frustração

O atraso na conclusão dos trechos da BR 386, que já possuem obras prontas há meses entre Lajeado e Marques de Souza, nos faz pensar do porquê da espera pela liberação para o tráfego nos locais já concluídos. Os moradores e motoristas que dependem da BR 386 anseiam por uma solução rápida para a situação, buscando evitar impactos negativos na mobilidade e na economia local. Sabemos que as obras serão de grande impacto para o trânsito futuro e que a paciência é necessária neste momento. Mas a dúvida fica apenas para os trechos já prontos e que poderiam ser utilizados. Estão lá, hoje, para ser apreciados apenas.

Nome gera desconfiança

A nomeação de Marcio Pochmann para presidir o IBGE tem sido alvo de críticas e desconfiança. O economista, natural de Venâncio Aires, é petista ligado a extrema esquerda. A oposição teme que a escolha de Pochmann possa comprometer a imparcialidade das informações divulgadas pelo IBGE, colocando em dúvida a credibilidade dos dados apresentados. Além disso, suas declarações sobre o Pix, uma inovação financeira, geraram polêmica ao atacar a iniciativa do governo anterior, levantando questionamentos sobre suas posturas e objetividade à frente do órgão.

A procura de sinal

A chegada do 5G em diversas cidades da região tem sido celebrada como um avanço tecnológico promissor. No entanto, a realidade é que em algumas localidades, a população enfrenta dificuldades, precisando “ter sorte” para contar com uma operadora de telefonia móvel que ofereça sinal básico. Esse contraste revela a desigualdade no acesso às novas tecnologias. Enquanto algumas áreas experimentam o potencial transformador do 5G, outras ficam à margem do sinal de uma única empresa. Afinal, o acesso à tecnologia não deveria depender apenas da sorte, mas sim ser um direito de todos os brasileiros.

 

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