O filme “Do bolicho ao supermercado – 70 anos de supermercados no Rio Grande do Sul” foi disponibilizado na íntegra no Youtube oficial da Associação Gaúcha dos Supermercados (Agas). Baseado no livro homônimo, escrito pelo jornalista Fernando di Primo, o documentário conta a história do varejo de produtos essenciais no RS e tem participação da Presidente do Conselho de Administração no Supermercados Imec, Maria Aparecida Rotta Wagner.
A origem do setor remete aos armazéns de secos e molhados, nos quais a maior parte das transações ocorria por escambo e os consumidores eram atendidos no balcão. A grande revolução veio na década de 1950, quando os primeiros supermercados uniram produtos antes comprados em diferentes comércios e introduziram as prateleiras – proporcionando praticidade ao atendimento.
Na película, Maria Aparecida conta como o grupo Imec, fundado em 1955, se tornou um dos pioneiros dessa transformação, ao lado de nomes como Cláudio Zaffari, José Luiz Righi, Antônio Ceza Longo e João Carlos de Oliveira Júnior. Uma obra muito interessante, principalmente para entender um pouco mais sobre a história e, quem sabe, apostar no futuro, do varejo gaúcho.
Novas estações de recarga para carros elétricos
A cooperativa Certel inaugurou duas novas estações de recarga para carros elétricos. Instalados em Pouso Novo, em frente ao Ponto de Atendimento da cooperativa, e em Barão, em frente a loja Certel do município, os equipamentos estão disponíveis 24 horas por dia e permitem o carregamento gratuito de veículos. Com isso, a cooperativa chega a cinco estações de recarga em sua área de atuação.
Presidente da Certel, Erineo Hennemann afirma que a iniciativa possibilita alternativas para o uso da energia através de fontes renováveis, contribuindo com atitudes mais sustentáveis ao meio ambiente. “O ponto de recarga amplia o benefício que a Certel já oferece desde o ano passado, quando instalamos a primeira estação na sede administrativa, em Teutônia.”
Sondagem mostra ano positivo no varejo de moda
A Fecomércio-RS apresentou ontem os dados da segunda rodada da pesquisa do Segmento de Varejo de Moda do RS, com números que demonstram forte crescimento do setor. As vendas nos últimos seis meses foram apontadas como positivas por 78,4% dos empresários entrevistados, enquanto 67,3% projetam investimentos para elevar o crescimento no primeiro semestre de 2023.
Entre os entraves para o avanço do setor, falta de profissionalização da gestão continua sendo o principal empecilho. Cerca de 10% dos entrevistados afirmaram que não há separação entre as finanças do negócio e a dos donos, e 15,3% não sabiam afirmar se o caixa da empresa era totalmente independente das contas familiares.
Em 29,1% dos casos, o controle das finanças não era realizado com a temporalidade adequada. Entre os que fazem o controle corretamente, 16,1% não elabora estratégias para alcançar os objetivos do negócio. São problemas presentes nos mais diferentes setores da economia e que devem ser sanados o mais rápido possível para garantir a perenidade dos negócios.
RÁPIDAS
• Nova unidade Certaja – A Certaja Energia inaugurou na quarta-feira um novo posto de atendimento na cidade de Barão do Triunfo. A cooperativa com sede em Taquari tem 2,5 mil associados na cidade, localizada na região metropolitana de Porto Alegre. A estrutura própria substituirá o posto de atendimento terceirizado, que funcionava junto ao Sindicato Rural do município.
• Inflação do aluguel – A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou ontem o índice Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) para o mês de dezembro. Com alta de 0,45%, o indicador que determina a inflação do aluguel fecha 2022 com alta acumulada de 5,45%. Apesar da elevação, o percentual representa um alívio frente a inflação registrada nos últimos 3 anos. Em 2019, o IGP-M fechou o ano em 23%, depois bateu 24,5% em 2020 e acumulou alta de 17,78% no ano passado.
• O que esperar de 2023? – A pergunta que todos os economistas receberam nos últimos dois teve respostas tão distintas quanto as diferentes doutrinas do campo de estudo. No Vale do Taquari, as entidades empresariais se esmeraram em trazer especialistas na área para apontar os rumos do país no campo econômico, e receberam previsões que vão do extremo pessimismo ao otimismo total – a depender da linha teórica preferida pelo especialista.
Do Liberalismo ao Keynesianismo, as diferentes previsões dizem mais repeito à crença do interlocutor por um motivo simples: não há como adivinhar o futuro. Creio que o 2023 do Vale do Taquari será próspero, independe do cenário externo – seja ele estadual, nacional ou internacional. Os motivos estão estampados todos os dias nessa coluna, e continuarão sendo mostrados aqui. Nos vemos em 2023!
