Obras de arte que se tornam públicas após a morte de seu criador não são tão comuns no cinema. Porém, em 1999 isso aconteceu com “De Olhos Bem Fechados”, que chegou aos cinemas apenas três meses após a morte de seu idealizador e diretor: o genial e inigualável Stanley Kubrick.
Mais do que apenas uma obra póstuma, que por si só já despertaria o interesse de todos, o filme reuniu o casal mais queridinho de Hollywood na época, Tom Cruise e Nicole Kidman, para, segundo o marketing do filme, cenas bem quentes. Sim. Elas estão lá. Contudo, a obra busca investigar diversos aspectos do desejo e dos relacionamentos que se tornou uma labirinto freudiano que sem ter Kubrick para jogar luz sobre a trama até hoje é um poderoso mistério.
Na trama, o Dr. Bill Harford, vivido por Tom Cruise, descobre que sua esposa, Alice, personagem de Nicole Kidman, veja só, já sentiu desejos e já teve fantasias com outro homem. A partir desse gatilho forte na psique masculina, Bill é levado a uma jornada de aprofundamento aos sentimentos de desejos reprimidos e fantasias não realizadas a partir da ligação de um paciente.
Nisso, vamos das ruas mais sujas de Nova York às mansões da elite inalcançável da metrópole. Ainda assim, com tudo ali, você precisa viajar sozinho nesse mar de complexidade.
“De Olhos Bem Fechados” é um daqueles filmes que vai te acompanhar depois que terminar de assistir. É uma grande obra. Um daqueles filmes que você precisa conhecer. Por sinal, “De Olhos Bem Fechados” está disponível na HBO Max.
Assista ao trailer:
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