Mais uma vez, o Queen Celebration in Concert sobe ao palco da Univates. A banda, que é uma das maiores da América Latina, fará seu show no domingo, dia 1º, às 19h. É possível comprar os ingressos no site da Blueticket, na Padaria Suíça ou no Prédio 1 da Univates.
O espetáculo foi responsável pela reabertura do Teatro Univates para eventos presenciais, em novembro do ano passado. Os ingressos variam de R$ 70 a R$ 200, nas modalidades de entrada inteira, solidária e meia-entrada.
O alimento não perecível do público que adquirir ingresso solidário deve ser entregue no Teatro no dia do evento.
A proposta da apresentação é remontar shows marcantes, como o Queen Live at Wembley Stadium, de 1986.
Quem está à frente da banda, como Freddie Mercury, é o cantor, instrumentista, compositor e produtor musical André Abreu, 33.
ENTREVISTA | André Abreu, compositor e produtor musical que interpreta Freddie Mercury
“Passei a vida inteira me preparando a esse trabalho”
A Hora – Quando você começou a fazer o cover e por quê?
André – No final de 2017. Comecei a estudar música bem novo, com 14 ou 15 anos, motivado pelo Freddie e Queen, e então a música foi se desenvolvendo como uma paixão, e depois como uma profissão. O tributo é uma retribuição, justamente por essa bagagem que construí por causa deles.
É claro que sinto muito prazer em fazer, mas também é uma forma de retribuir tudo o que a obra do Queen me proporcionou, que é construir uma carreira, viajar o país todo e fora dele.
A Hora – São anos de pesquisa e centenas de apresentações. De todo esse tempo, qual o show mais marcante de sua carreira?
André – Costumo dizer que até sem saber eu passei a minha vida inteira me preparando para fazer esse trabalho. Porque não é só a pesquisa intencional, de forma profissional, mas toda bagagem de fã, que vem desde minha adolescência e que me deu ferramentas para poder interpretar o Freddie no palco e cantar como ele.
É difícil citar as mais marcantes, porque consegui pisar em palcos de que eu só admirava e assistia grandes artistas. Poder cantar em um Espaço das Américas, Tom Brasil, por exemplo, ou cantar para dezenas de milhares de pessoas em festivais, são várias realizações e todas marcantes.
A Hora – A última vez que o Queen se apresentou com Freddie Mercury foi na década de 1980, mas a banda e a figura dele ainda fazem muito sucesso, inclusive entre os mais jovens. Ao que você atribui esse fenômeno?
André – Acredito que o filme Bohemian Rhapsody tem uma contribuição grande. Ele possibilitou a renovação do público, que gosta e admira o trabalho do Queen. Então, agora, mesmo que o Freddie já não esteja mais entre nós, a imagem dele no filme foi retratada de forma muito forte, acho que isso levou ele para a mente desses jovens.
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