Natal do Vale teve passeio de limusine

Opinião

Thiago Maurique

Thiago Maurique

Jornalista

Coluna publicada no caderno Negócios em Pauta.

Natal do Vale teve passeio de limusine

Por

Vale do Taquari

Promovida pela Óticas Lauro, uma promoção levou consumidores de Estrela, Teutônia e Venâncio Aires para um passeio luxuoso a bordo de uma limusine pelas ruas dos três municípios – e também de Lajeado.

O primeiro passeio na região foi realizado no dia 8 de dezembro, data da reinauguração da loja de Estrela, que também teve apresentação de Serginho Moah e Aleandro Santos. No dia 23, a “limo” retornou ao Vale para contemplar os clientes que fizeram compras durante o mês, com direito a um acompanhante.

Com 26 lugares no veículo, cada passeio durou em média 30 minutos e a empresa ainda distribuiu cortesias para crianças. Os clientes da promoção de Natal da Óticas Lauro também ganharam de brinde Clutchs da marca Colcci e bonés da Mormaii.


Não lave a calçada!

Em meio a (mais uma) estiagem, sobram exemplos de empresas e administrações de condomínios que desperdiçam água potável nas calçadas de Lajeado e demais municípios da região. “Passar a mangueira” no passeio público é um hábito sem sentido, pois ineficiente, e extremamente danoso diante da possibilidade real de racionamento durante os dias mais quentes do ano.

Além do custo extra na conta, lavar a calçada com água potável pode arranhar a reputação de uma empresa. De nada adianta criar campanhas de ESG se a sustentabilidade não resiste às pequenas ações do cotidiano.

A falta de chuvas deste verão apresenta números mais preocupantes em relação ao verão passado. No Estado, 15 municípios decretaram situação de emergência e já falta água para consumo humano em algumas localidades. Nos últimos anos, diferentes municípios estipularam multas para quem lava a calçada com mangueiras – São Paulo foi o primeiro. Está na hora das autoridades do Vale do Taquari pensarem nessa possibilidade. Antes que a falta de água prejudique famílias e empresas.


Volume de vendas não acompanha volta da circulação

Os setores de comércio e serviços demonstram tendência de recuperação da circulação de pessoas aos níveis pré-pandêmicos. Porém, a atividade econômica e o volume de vendas não acompanham o crescimento nos indicadores de mobilidade.

O relatório Mercado de Pagamentos em Dados, do Instituto Propaguea, mostra que a média móvel de circulação em restaurantes, cafés, shopping centers, parques temáticos, museus, bibliotecas e cinemas passou de -20%, em junho deste ano, para -8,14% no final do terceiro trimestre. O estudo usou dados do Google e comparou os números com fevereiro de 2020, momento exato do início da pandemia.

Entre os segundo e terceiro trimestres de 2021, houve uma queda de cerca de -0,4% no volume mensal médio transacionado no trimestre, com redução ainda maior na comparação com o mesmo trimestre de 2020, que ficou em -1,6%. Uma das quedas mais significativas no setor de comércio foi no setor de móveis e eletrodomésticos, com retração de 4,5% no volume de vendas. Entre os fatores que explicam a lentidão do retorno da atividade econômica estão a inflação e a alta nos juros.



• Rumo no ISE B3 – Empresa responsável pelo Trem dos Vales, a Rumo foi selecionada para integrar o ISE B3 – Índice de Sustentabilidade Empresarial da Ibovespa. A empresa é a primeira do setor ferroviárioa figurar no índice. A 17ª carteira do ISE B3 vigorará de 3 de janeiro de 2022 a 30 de dezembro de 2022 e reúne 45 ações, de 45 empresas de 26 setores. Juntas, as companhias somam mais de R$ 1,7 trilhão em valor de mercado, 38,32% do total do valor de mercado das companhias com ações negociadas na B3.

• PPP eletrônico – O Ministério do Trabalho e Previdência anunciou novo prazo para implementação do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) eletrônico. Prevista para janeiro de 2022, a obrigação foi adiada para janeiro de 2023. A justificativa é beneficiar empresas que ainda estão se adaptando ao e-social, em relação aos eventos de Saúde e Segurança do Trabalhador (SST). Até que ocorra a efetiva substituição do PPP para o sistema eletrônico, os empregadores permanecem com o dever de cumprir a obrigação em papel.

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