Entidade retoma campanha  para construção de canis

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Entidade retoma campanha para construção de canis

Com altos gastos para procedimentos de saúde nos animais, ONG enfrenta dificuldades para concluir abrigos

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Entidade retoma campanha  para construção de canis

Cerca de 250 animais abandonados ou vítimas de maus tratos são abrigados e cuidados pela ONG Amando, Protegendo e Ajudando Muitos Animais (Apama). Como associação filantrópica, ela recebe auxílio por meio de cotas mensais e doações. Em meio aos gastos com medicamentos, consultas, vacinas e alimentação, os valores recebidos, porém, não são suficientes para a construção de canis a todos os animais.
Por isso, desde o ano passado, a equipe da APAMA iniciou uma campanha de arrecadação de 200 cotas iniciais no valor de R$ 50. Hoje ainda faltam 94 cotas.
“Com o valor arrecadado, a gente fez uma parte do canil e depois não fizemos mais muita movimentação. Agora retornamos para tentar completar”, explica a presidente e fundadora da APAMA, Ana Rita Silva Azambuja.
Há alguns anos, uma empresa se voluntariou na construção de 19 canis e iniciou mais dez. Esses últimos ainda precisam ser concluídos, A expectativa é que as novas doações viabilizem o abrigo de todos os cães atendidos pela organização.

De portas abertas

Faz cerca de cinco anos que Ana Rita abriu as portas da própria casa para abrigar os animais de rua.
A partir de então, seus dias tornaram-se sinônimo de limpeza, cuidado e proteção.

Apama solicita ajuda financeira para a conclusão de canis. Entidade abriga mais e 250 animais abandonados

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Junto com Ana e a filha, outros 20 voluntários auxiliam em algumas tarefas da ONG, principalmente em eventos e nos sábado, que é o dia do trabalho voluntário na sede.
“É um trabalho desgastante, muitas vezes triste. Em algumas situações não temos como abrigar mais cachorrinhos. As pessoas têm que ter consciência sobre essa situação e tentar ajudar também”, salienta.
A Apama tem licença para atender 300 animais. Mesmo assim, a estrutura de alguns canis é improvisada e precária. Com a chegada do inverno, das chuvas e do frio, Ana busca alternativas para abrigar os animais e espera conseguir finalizar a construção dos canis que ainda faltam.
 

BIBIANA FALEIRO – bibiana@jornalahora.inf.br

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