Dia da Liberdade de Impostos tem baixa adesão no Vale

Vale do Taquari

Dia da Liberdade de Impostos tem baixa adesão no Vale

Iniciativa busca chamar atenção para a relação entre a carga tributária e a qualidade dos serviços públicos. Na região, entidades que participaram em outros anos não têm atividades programadas

Por

Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Diferente de outras edições, este ano o Vale do Taquari terá uma participação pequena no Dia da Liberdade de Impostos. As cenas de enormes filas em postos de combustíveis para adquirir gasolina com o preço sem tributação será rara ao longo do dia.
Entidades como o Observatório Social, a Câmara de Dirigentes Lojistas e a Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) do Vale do Taquari, que engrossaram o movimento em outros anos, não têm atividades programadas.
03_AHORA
Esta é a décima quinta edição da iniciativa promovida por entidades empresariais. O objetivo é chamar atenção para a carga tributária brasileira, considerada alta. No estado, as mobilizações se concentram em torno dos postos de combustíveis.
Diversas unidades vão comercializar a gasolina comum a R$ 2,50. O produto tem uma das maiores cargas tributárias. Cerca de 45%, variando em cada estado, de acordo com a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis).

Apoio sem participação

Presidente do Observatório Social, o advogado e bacharel em Economia Fernando Arenhart afirma que o movimento foi importante para o surgimento da entidade.
“O Dia da Liberdade de Impostos é importante porque mostra para as pessoas o quanto se paga de tributo e serve de comparação do quão pouco a gente recebe de serviços públicos de qualidade”, defende. Este ano, entretanto, a entidade não vai participar em função de outras atividades.
O presidente da CIC Vale do Taquari, Pedro Barth, afirma que a entidade é favorável ao movimento. “O Brasil é o país com uma das maiores cargas tributárias. O que é importante é chamar atenção da população para isso. Para ver o que ela realmente paga para o governo. E também é importante exigir a contrapartida”, afirma.
Para Barth, a infraestrutura é um dos principais problemas, com estradas em más condições e muitos buracos.
 

MATHEUS CHAPARINI – matheus@jornalahora.inf.br

Acompanhe
nossas
redes sociais