Arte para transformar

Editorial

Arte para transformar

O Teatro Univates recebe amanhã a peça O Vendedor de Sonhos. Adaptada do best-seller de Augusto Cury, traz uma série de provocações sobre as emoções e como a sociedade moderna está afastando as pessoas. Uma oportunidade única para o Vale…

O Teatro Univates recebe amanhã a peça O Vendedor de Sonhos. Adaptada do best-seller de Augusto Cury, traz uma série de provocações sobre as emoções e como a sociedade moderna está afastando as pessoas. Uma oportunidade única para o Vale do Taquari, pois Lajeado é a segunda cidade do país a receber o espetáculo inédito. Assinantes do A Hora têm 50% de desconto. Basta apresentar o cartão Clube do Assinante.
A arte tem uma função importante. É capaz de levar o indivíduo para outro plano, fazê-lo evoluir. Nos dias que seguem, de relações efêmeras, fugazes e materialistas, cada indivíduo precisa se reconectar consigo mesmo e com as pessoas mais próximas.
O cotidiano corrido e o consumismo exacerbado interferem na saúde do indivíduo. Especialistas alertam para o risco da superexposição à tecnologia da informação. Imersas na internet, as novas gerações desaprendem como lidar com as emoções. Uma crítica, uma discussão ou uma ofensa invade o ser e, por vezes, infecta o prazer pela vida.
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A tendência é de uma sociedade cada vez mais informatizada. Os representantes das novas gerações são imediatistas. As respostas precisam ser rápidas a escalada dentro de uma organização. Eles precisam vislumbrar em um curto período um propósito para aquilo que estão fazendo. Sem maturidade emocional para administrar os contratempos, desistem com facilidade.
Esse despreparo para a vida alcança níveis alarmantes pelo mundo. Para se ter uma ideia, nos últimos três anos, os Estados Unidos contabilizam uma aumento de 100% no número de suicídios de crianças entre 10 a 14 anos. O fato é grave e merece uma análise aprofundada.
Profissionais da área de saúde mental e pensadores tentam entender o fenômeno. Parte da explicação está nas famílias, ou melhor, na ausência delas. Pais imersos no mundo tecnológico transferem a responsabilidade de educar.
Esquecem que precisam ajudar na formação emocional das crianças. Compartilhar experiências, criticar menos e não idealizar o filho são ferramentas que podem ser o divisor entre um adulto frustrado ou uma pessoa segura dos seus passos.

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