Programa qualifica a produção de leite

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Programa qualifica a produção de leite

Iniciativa atende cem agricultores em 18 cidades dos vales do Caí, Taquari e Rio Pardo

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Programa qualifica a produção de leite
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Aumentar a produtividade e garantir mais qualidade. Esses são os objetivos centrais do Programa de Inclusão Social e Produtiva da Propriedade Familiar – idealizado pela cooperativa Languiru, Emater/RS-Ascar e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR).

Lançado em maio de 2017, o projeto busca viabilizar a continuidade do trabalho nas pequenas propriedades, em especial naquelas onde o leite é a matriz produtiva.

A iniciativa atende cerca de cem agricultores de 18 municípios dos vales do Caí, Taquari e Rio Pardo. O programa é voltado para agricultores que convivem com dificuldades para a produção de volumes de leite que compensem a captação de matéria-prima pela indústria, com uma escala que lhes garanta permanência no mercado. “A intenção é evitar que os produtores deixem a atividade”, comenta o gerente regional da Emater/RS-Ascar, Marcelo Brandoli. “Por isso, o programa é voltado a agricultores que trabalhem com capacidade máxima de produção de 300 litros de leite ao dia”, completa.

O programa tem o apoio dos governos municipais, do Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia (Capa).

Impacto no campo

Um dos atendidos Valdírio Eberhardt, de Paverama, comemora o crescimento de 30% na produção desde a entrada no projeto. Com 13 vacas em lactação que dão 250 litros de leite por dia, o agricultor celebra a evolução. “São aprendizados que temos em cursos e reuniões e que, por mais que pareçam coisas simples, são bastante significativas”, analisa.

Ao lado da mulher Roseli, Eberhardt atribui o crescimento a uma atenção maior atenção a questões de higiene na hora da ordenha, da dieta das vacas leiteiras e também da genética do rebanho.

Situação semelhante vive Edo Jung, da localidade de Linha Roncador, em Colinas. Com oito vacas em lactação que rendem 75 litros de leite por dia, ele quase não acredita que esteve em vias de encerrar a atividade leiteira. “Foi o incentivo da Emater que fez com que percebesse a importância dessa renda mensal”, avalia Jung.

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