Custo do Parque Histórico chega a R$ 170 mil por ano

Lajeado

Custo do Parque Histórico chega a R$ 170 mil por ano

Do total de 16 casas, quatro estão ociosas no espaço de 2,5 hectares

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Custo do Parque Histórico chega a R$ 170 mil por ano
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As promessas e projetos para o Parque Histórico Municipal (PHM) se repetem faz mais de uma década. Inaugurada em 2002, a área nos fundos do Parque do Imigrante teve queda no número de visitantes entre 2016 e 2017. Desafio é reverter esse quadro neste ano.

Hoje, de acordo com o turismólogo André Buosi, da Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Turismo e Agricultura (Sedetag), são 24 edificações dentro do parque. Entre essas, a ponte coberta, o coreto, a pista de eisstocksport e outras estruturas. “Efetivamente, são 16 casas históricas”, informa.

Desse total, 12 estão ocupadas por entidades civis e privadas. Entre essas, o Rotary Club, o Grupo de Escoteiros Tibiquari, o Hospital Bruno Born (HBB), o Centro de Cultura Afrobrasileira, a Fruki, o Clube do Fusca, o Centro de Cultura Alemã e Oclaje, a Associação Literária do Vale do Taquari (Alivat), o Bloco dos Palhaços e o Museu Lohmann.

Nenhuma dessas concessões gera renda ao parque. E, hoje, o custo mensal para a manutenção do espaço – com custeio de água, energia elétrica, segurança, jardinagem, entre outros – chega a quase R$ 15 mil mensais, totalizando mais de R$ 170 mil por ano aos cofres públicos.

Para mudar isso, o governo cedeu para a Ratzbier, em janeiro deste ano, a casa histórica antes destinada à oferta de um café colonial. O objetivo é fortalecer a produção e também a realização de eventos ligados ao produto.

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Desafio é atrair mais turistas

Os números preocupam a equipe de turismo. Entre 2016 e 2017, houve queda acentuada no número de visitantes. Foram 11.955 no primeiro ano, e 10.458 no segundo. Os dados são do Livro de Registro de entrada e estimativa de público dos eventos, disponibilizado pela Sedetag.

Já até meados de julho deste ano, foram registradas 6.344 visitas. Para potencializar o espaço, afirma Buosi, a Sedetag estuda formas de tornar a estrutura do parque mais visível. “Uma readequação administrativa com o intuito de dar maior visibilidade e utilização ao parque, e a disponibilização de turismólogo para acompanhamento e gerenciamento do parque”, resume.

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“Teremos um circuito cultural”

Além da Sedetag, a secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (Secel) também estuda formas de monetizar o parque. Responsável pela pasta, Carlos Reckziegel elogia os eventos realizados pela confraria das cervejas artesanais Ratzbier, e anuncia a intenção de outras programações. Entre essas, um circuito cultural.

Reckziegel também planeja encontro com estudantes, incluindo um tour guiado por pontos históricos da cidade, em veículo aberto (Cedelinho). “Serão 20 encontros com grupos de até 50 crianças por turma, e dois encontros abertos à comunidade, nos fins de semana, com grupos de até 150 pessoas.”

Rodrigo Martini: rodrigomartini@jornalahora.inf.br

 

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