A construção da sede própria da câmara de vereadores deve iniciar em 2018. O parlamento funciona, faz 29 anos, em parte do prédio do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR), no centro. O novo espaço será construído com recursos do Legislativo, no valor de cerca de R$ 510 mil. A previsão de término das obras é 2022.
Na semana passada, foi divulgado o projeto arquitetônico, hidráulico, elétrico e estrutural. Até o fim do mês, deve ser informado o valor das obras. A nova sede funcionará na rua 5 de Março.
O projeto prevê construção com área de 400,08 m2. Além de plenário com capacidade para 95 pessoas, haverá três salas para atendimento, arquivo, foyer, sala de reuniões, recepção, banheiros públicos com fraldário, banheiro para funcionários e copa. A nova câmara terá acessibilidade a pessoas com necessidades especiais, como rampas e sanitários PNE.
A arquiteta responsável, Carine B. Anschau Sotelo, diz que priorizou o baixo custo para a projeção das obras. A construção terá estilo contemporâneo, com linhas retas e em harmonia com o novo prédio da prefeitura, previsto para ser inaugurado em janeiro. Segundo ela, a nova sede do Legislativo proporcionará praticidade e modernidade ao trabalho dos nove vereadores, de forma acessível à comunidade.
O presidente da câmara, Sérgio Francisco Griebeler (PP), destaca que o parlamento precisa de uma sede própria. “Independentemente do tempo que demore, nós temos que pensar no futuro, deixar um legado para as gerações que virão”, salienta. Ele espera que os próximos presidentes deem continuidade ao projeto.
Griebeler informa que, para usar o atual espaço do STR, o Legislativo paga R$ 7,024 mil por ano em aluguel. De acordo com ele, embora a elaboração do projeto tenha iniciado em março, a intenção de construção de uma sede própria é antiga.
Para Jocemar Bizarro de Vargas (PMDB), a mudança será de “grande valia” para a comunidade. “Esse investimento vai melhorar as condições para que a população vá ao encontro do trabalho legislativo”, afirma. Segundo ele, o atual espaço, situado no 2o piso, dificulta o acesso de pessoas idosas e com necessidades especiais.
Alexandre Miorim: alexandre@jornalahora.inf.br
