Lions pede à comunidade para ajudar HOB

Teutônia

Lions pede à comunidade para ajudar HOB

Voluntários vendem galeto neste sábado. Arrecadação será repassada ao hospital

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Para obter recursos em benefício do Hospital Ouro Branco (HOB), o Lions Clube promove venda de meio galeto com salada.

A iniciativa ocorre sábado, com início às 11h, em Languiru, no Centro Comunitário Martin Luther, e em Canabarro, na casa de Maria Lúcia Blazoudakis, próximo à rodoviária. Em Teutônia, a venda será na casa de Ana Paula Wommer, em frente ao Colégio Teutônia. O cartão custa R$ 20.

Conforme a presidente do Lions Clube, Rosane Schneider Rürwiem, o grupo de 30 associados gostaria de beneficiar mais entidades, mas percebe que a prioridade é o HOB. “Já que sofremos com problema federal e estadual, a comunidade deve se unir em pequenas ações para garantir que o hospital mantenha as portas abertas.”

Em março o grupo de voluntários realizou a primeira campanha chamada Sábado Solidário que arrecadou cerca de 500 quilos de alimentos não perecíveis, 73 litros de leite e dez de óleo. As doações foram coletadas no Supermercado Languiru. A promoção garante, no mínimo, 30 dias de refeições para internados.

No dia 7 de maio, a mesma ação será realizada em Canabarro, em frente ao Supermercado Languiru e Link. Às vésperas do Dia das Mães o fluxo de clientes aumenta e a expectativa é que as arrecadações também. “Quanto mais ações e pessoas empenhadas em ajudar, melhor será.”

Decisões do Estado abalaram a saúde

Desde janeiro do ano passado o governo estadual cancelou o repasse do Incentivo Hospitalar (IHOSP), que corrigia a defasagem da tabela de procedimentos do SUS. O HOB recebia R$ 82,5 mil pela correção. Além disso, a verba federal destinada aos hospitais filantrópicos e Santas Casas tem sido depositada com atraso e déficit pelo governo estadual.

Nos quatro primeiros meses do ano, apenas 70% do valor de cada mês foi repassado. O montante total chega a R$ 2 milhões. Devido à falta de resposta por parte do Estado, o hospital suspendeu as cirurgias eletivas durante o mês de maio. Caso não haja regularização, a medida será efetiva.

Conforme a federação da categoria, em 2015 houve rombo superior a R$ 300 milhões, o que prejudicou as instituições que fizeram investimentos e contrataram profissionais para atender a demanda. O resultado é redução de leitos e demissões na maioria dos 218 hospitais do RS.

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