CDL cobra dívida de R$ 30 mil do Executivo

Lajeado

CDL cobra dívida de R$ 30 mil do Executivo

Recurso foi aprovado pelo Legislativo em 2015

Por

CDL cobra dívida de R$ 30 mil do Executivo
Lajeado

A direção da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) foi ao plenário do Legislativo para cobrar uma dívida de R$ 30 mil do governo municipal.

O repasse foi autorizado em 2015 e serviria para auxiliar na realização do evento Lajeado Brilha. Vereadores de oposição criticaram o prefeito pelo atraso.

Para o progressista, Círio Schneider (PP), o fato de o governo municipal não ter honrado com o compromisso firmado com a CDL o envergonha. “É a maior vergonha que já passei aqui dentro.” Ele considera constrangedor o fato de a direção da entidade ter que vir cobrar os valores de um evento já realizado.

A campanha foi realizada no fim do ano passado. Conforme o projeto de lei encaminhado em maio de 2015 ao Legislativo, a câmara aprovou o repasse de R$ 140 mil para a realização do Lajeado Brilha e outras quatro programações.

Eram elas a Campanha Dia das Mães 2015, de 23 de abril a 16 de maio; a 15ª Convenção Lojista, no dia 25 de junho; e a Campanha Dia dos Pais 2015, na primeira quinzena de agosto; e a Campanha Liquida Lajeado, na segunda quinzena de agosto.

Para o vereador, Carlos Ranzi (PMDB), presidente da câmara na época, a falta do repasse configura uma “pedalada” do governo Luís Fernando Schmidt, fazendo uma alusão do processo de impeachment contra a presidente da República, Dilma Rousseff. “Havia lei para o repasse e o evento foi executado.”

Waldir Gish (PP) também cobra o envio, por parte do Executivo, dos contratos de construção das gavetas do cemitério municipal. Segundo o vereador progressista da oposição, o repasse de parte dos valores pela administração municipal também estaria atrasado.

Impeachment em Brasília

Vereadores também falaram sobre o processo de impedimento da presidente. Ildo Salvi (REDE) afirma ser contrário e critica a forma de manifestação dos deputados federais durante a votação no domingo. Sérgio Rambo (PT) diz que existem mais “500 palhaços” na âmara federal, e “não só um”, fazendo referência ao parlamentar paulista, Tiririca.

Eloede Conzatti (PT), que foi até Porto Alegre no domingo para participar de movimentações contrárias ao impedimento da presidente, voltou a citar que o processo se trata de um “golpe de Estado” contra Dilma Rousseff. Já Djalmo da Rosa (PMDB) sugeriu a realização de novas eleições gerais em outubro.

Acompanhe
nossas
redes sociais