O número de acidentes no perímetro urbano e na área municipal da Rota do Sul chega a 26 nos primeiros 18 dias do ano. Apesar das reduções verificadas nos três últimos anos, a quantidade de casos preocupa as autoridades de segurança. Brigada Militar elege a imprudência como motivo principal. Governo acena com estudos da malha viária e projeta redutores de velocidade.
Para a responsável pelo Departamento de Trânsito, Margrit Grave, falta um estudo mais detalhado sobre os investimentos necessários na área. Cita como exemplo a frustrada tentativa de instalar semáforos no bairro Languiru. Segundo Margrit, o local e o formato dos equipamentos estavam definidos, mas barrou no final. “A necessidade de dados consistentes para a escolha do local fizeram protelar a aquisição do aparelho.”
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Outro fator de impacto é a ausência de um engenheiro de trânsito, o que, no entender de Margrit, limita estudos de melhorias. Mesmo assim, informa que uma equipe do departamento mapeia áreas para detectar necessidade de investimentos e estratégias de ações.
Desatenção e negligência prejudicam
Conforme o capitão Jorge Luís Engster, as medidas de prevenção parecem não surtir efeito. A média de acidentes em relação a outros períodos continua semelhante.
A negligência dos motoristas é o principal motivo. A maioria das ocorrências poderia ser evitada pelos condutores.
Falta de atenção às condições da via e conduta inadequada de outros motoristas aumentam o problema. A irresponsabilidade e a indiferença às questões defensivas são as causas do alto número de acidentes. Assim como uso de celular ao volante e embriaguez dos condutores.
Para reduzir o número de acidentes, o capitão sugere campanhas em âmbitos estadual e federal. A temática e abordagem das ações devem impactar todos os motoristas para gerar resultados imediatos. Campanhas com pouco impacto aos condutores não surtem efeitos permanentes, opina.