A escassez de mão de obra

Opinião

Fabiano Conte

Fabiano Conte

Jornalista e Radialista

A escassez de mão de obra

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Chama a atenção o aumento de anúncios de empresas que estão com vagas em aberto para contratar. E não conseguem preencher. O mercado de trabalho enfrenta um dilema persistente que vem ganhando força nos últimos anos: a dificuldade em contratar pessoal qualificado. Não é de hoje que as empresas vêm lamentando a escassez de mão de obra preparada para suprir as demandas do mundo corporativo, mas a situação parece ter atingido níveis preocupantes.

A queixa das empresas em relação à falta de mão de obra qualificada é algo recorrente, mas agora a situação atingiu um ponto crítico. Muitas empresas se veem em uma posição delicada, onde simplesmente não há pessoal disponível para preencher vagas essenciais em seus quadros. No Vale do Taquari, essa dificuldade em encontrar mão de obra qualificada também se faz presente. Empresas na região necessitam preencher vagas para manter a produção e a oferta de serviços, mas enfrentam um dilema: a escassez de profissionais disponíveis.

Como resultado, muitas organizações estão se adaptando a essa nova realidade e repensando suas estratégias de contratação. Uma das abordagens que as empresas estão adotando é a flexibilização de requisitos e a revisão de critérios de seleção. E ainda assim passam dificuldade para o preenchimento das vagas.

Vagas abertas

O comércio de Lajeado está repleto de oportunidades de emprego, com mais de 300 vagas disponíveis. Embora a demanda seja alta, a oferta de trabalhadores qualificados parece estar aquém das necessidades. Para amenizar este descompasso entre a oferta e a demanda, proprietários de lojas têm deixado de lado algumas exigências, como, idade e formação. E nem assim conseguem preencher as vagas. Nesta semana, por exemplo, uma rede de lojas estava com 30 vagas para ocupar e apenas seis candidatos se habilitaram.

Falta de atenção

A presidente da Câmara de Vereadores de Cruzeiro do Sul, Daiani Maria, que também ocupa a presidência da AVAT (Associação de Vereadores do Alto Taquari), fez declarações contundentes esta semana. Ela expressou sua frustração com a falta de ação por parte do governo estadual em relação a obra de pavimentação de 15 km na RS-130, no interior do município. Moradores locais têm clamado por asfalto nessa estrada, mas suas preocupações parecem ter sido esquecidas após as eleições. Daiani Maria enfatizou que políticos tinham prometido atenção à comunidade antes das eleições, mas agora parecem ter “esquecido” a situação de Cruzeiro do Sul.

O mais crítico

Deputado federal gaúcho Marcel Van Hattem (Novo) é um dos mais crítico ao presidente Lula. Foi na campanha e continua sendo agora no exercício do cargo. Nesta semana ele foi chamado por lulistas de “criminoso” por fazer oposição na Câmara e reagiu: “criminoso é Lula. Devia estar na cadeia, não no Planalto. Foi libertado pelos amigos indicados ao STF”.

Pessimismo cresce

Pesquisa publicada na semana mostra queda no otimismo na economia brasileira. Os dados mostram recuo de 59% em agosto para 50% em outubro.

Solução as pontes

As cabeceiras das pontes na BR-386, entre Lajeado e Estrela, têm sido motivo de preocupação para motoristas e moradores da região. Esses trechos geram muitas reclamações e colocam em risco a segurança de quem trafega pela rodovia. A mais arriscada é a ponte sobre o Arroio Boa Vista em Estrela. Os solavancos nas cabeceiras são enormes. O que se espera é atenção por parte da concessionária e que o problema possa ser solucionado logo.

Luto na música

Esta semana, a notícia da partida inesperada de Duda Jacques, apaixonado pela música. Duda era reconhecido por sua habilidade excepcional na criação de letras para músicas de jingle e campanhas publicitárias. Foi autor de inúmeras músicas de festivais. Deixo meu abraço aos familiares e amigos.

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