O que mudará daqui  para frente?

Opinião

Fabiano Conte

Fabiano Conte

Jornalista e Radialista

O que mudará daqui para frente?

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A catástrofe que vivenciamos causou danos significativos a estruturas, maquinários, produtos e cultivos, que em grande parte eram inevitáveis. E mortes, que hoje lamentamos e nos perguntamos o que faltou para evitá-las. Agora, é fundamental focar nas oportunidades preventivas que existiam e ainda existem, mas que não foram colocadas em prática. A pergunta que ecoa é: o que mudará daqui para frente? Tenho esperança de testemunhar avanços concretos e eficazes na gestão de situações de crise. Trazer esse assunto à pauta de discussões de forma recorrente e envolver os tomadores de decisão, especialmente os gestores públicos, é um dos muitos caminhos possíveis para promover a mudança. Manter a pressão por ações implementadas e a sua manutenção no longo prazo é de suma importância. Não podemos permitir que o assunto esfrie.

Hora da retomada

Ainda sentimos a dor e comoção que as últimas semanas nos trouxeram. Cada vida perdida e cada perda material são lembranças dolorosas. No entanto, aos poucos é chegada a hora da retomada. Com todo o respeito àqueles que se foram e àqueles que sofreram perdas, temos que encontrar a coragem de reagir. Não será fácil, mas nossa comunidade regional é forte.

Sirenes

Na coluna da semana, abordei algo parecido a proposta apresentada pelo deputado Capitão Martim (Republicanos) de instituir um Sistema de Alerta Sonoro Contra Inundações em todo o território gaúcho. A ideia, em sua essência, é louvável e poderia contribuir para a segurança das comunidades vulneráveis a inundações. Ações assim já fazem cidades da Europa e da Ásia banhadas por rios. O desafio reside no custo associado à implementação desse sistema. Mas salvar vidas não tem preço.

Lista de prioridades

Foi adicionado material escolar à lista de itens prioritários para doação às comunidades afetadas pelas enchentes no Vale do Taquari. Essa medida visa auxiliar professores e alunos que perderam livros, cadernos, lápis, canetas e mochilas durante a tragédia. As doações podem ser feitas diretamente nas prefeituras das cidades afetadas ou nas agências do Banrisul.

O bom chimarrão

O Instituto Escola do Chimarrão, localizado em Venâncio Aires, está ajudando os desalojados pela enchente do Rio Taquari de uma forma diferente. A instituição está arrecadando cuias, bombas, garrafas térmicas e erva-mate para apoiar aqueles que foram afetados por essa tragédia. Se você deseja contribuir para essa causa, entre em contato com o Instituto Escola do Chimarrão e saiba como pode ajudar.

Não vi e nem ouvi

Nestes momentos de destruição e perdas de vidas causadas pela enchente, eu pergunto: onde estão nossos senadores gaúchos? A presença e ação dos senadores são cruciais para entender as necessidades das regiões afetadas e garantir que as medidas adequadas sejam tomadas para a recuperação.

Não vi e nem ouvi nada dos nossos três senadores por aqui nos últimos dias. Será que somos considerados importantes para nossos senadores? É um lembrete de que a responsabilidade de representar o povo vai além das sessões no Senado e requer presença ativa e apoio em momentos de crise.

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