Projeção positiva para soja e milho

Opinião

Felipe Neitzke

Felipe Neitzke

Coluna aborda os destaques relacionados ao agronegócio

Projeção positiva para soja e milho

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Colheita de soja. Foto: Wenderson Araujo/Trilux

Se o tempo permitir, a produção de grãos pode superar os números do ciclo passado e alcançar 308 milhões de toneladas. Pelas projeções da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgadas esta semana, a produtividade do milho deve aumentar 6,2% e da soja 17,06%.

Esses dados podem indicar um novo resultado recorde, impulsionado também pelo aumento de área cultivada.

Este por sua vez, tem relação direta com as oportunidades de mercado para o grão. O estudo da Conab também indica um possível aumento de 22% nas exportações.

No entanto, todo esse desempenho depende das condições do tempo para os próximos meses. Na região, os produtores avançam com o plantio do milho, em especial. A expectativa dos agricultores é escapar de um eventual cenário de estiagem no fim do ano.


Otimismo para a Expointer

Por duas edições a participação e venda de produtos da agricultura familiar ficou aquém das expectativas. Agora, sem as restrições da pandemia e limite de público, os empreendimentos ocupam seus espaços com o sentimento de ser a maior feira de todas.

Ainda esta semana o presidente da Fetag-RS, Carlos Joel da Silva, comentou que a federação dos agricultores vai para a Expointer com muito otimismo pelo fato de retornar à “normalidade”. Aliás, essa também é a feira com maior participação de agroindústrias do Vale.

São mais de 30 empreendimentos confirmados. O evento, um dos maiores do setor na América Latina, inicia amanhã e segue até 4 de setembro no parque Assis Brasil, em Esteio. E neste ano, embora tenha previsão de algumas pancadas de chuva e calor no primeiro fim de semana, para os demais dias está previsto sol e temperatura amena.

Divulgação


Reta final de colheita

O boletim semanal da Emater-RS/Ascar indica que a colheita de aipim chega a 90% da área cultivada. Ao mesmo tempo, é registrado um pequeno aumento no preço médio e a caixa de 20 quilos é vendida por R$ 30 na Ceasa de Porto Alegre e a R$ 25 direto na propriedade. Em relação ao novo plantio, o excesso de chuva atrasou os trabalhos e produtores em Cruzeiro do Sul, que atuam no preparo do solo.


Protagonismo das cooperativas

Dália e Languiru colocaram seus produtos na vitrine de uma das maiores exposições do setor supermercadista do Cone Sul. Itens esses, produzidos por agricultores da região e que consolidam cada vez mais o Vale no segmento alimentício.

Diante do potencial e visibilidade que a feira proporcionou, foi momento de apresentar a nova linha de produtos. No caso da Dália, destaque para a produção de queijos. A cooperativa incrementou essa opção durante o mês de julho e pretende ampliar a variedade dos derivados de leite.

Já a Languiru, enfatizou o ingresso na bovinocultura de corte. Com o frigorífico inaugurado no fim do ano passado, a cooperativa projeta novos mercados no RS e em outros estados.

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