Tecnologia a favor da segurança no campo

Opinião

Felipe Neitzke

Felipe Neitzke

Coluna aborda os destaques relacionados ao agronegócio

Tecnologia a favor da segurança no campo

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Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

O sinal está aí, basta aproveitar. Falo do sistema de posicionamento global, conhecido por GPS. Ferramenta muito útil no cotidiano para a mobilidade, mas ainda subaproveitada em outros segmentos. Imagino várias formas de uso para o meio rural e tenho como exemplo uma iniciativa em Minas Gerais. Aliás, uma região com características similares à nossa quando se fala na produção agrícola e disposição das propriedades.

Por lá, para facilitar o acesso dos serviços de emergência, tanto de segurança pública quanto profissionais de saúde, foi criado o mapeamento dos estabelecimentos rurais por georreferenciamento. Cada propriedade tem um código e em alguma situação de emergência facilita o deslocamento dos profissionais. A iniciativa também traz mais segurança à equipe, que poderá conhecer o trajeto com antecedência.

No estado mineiro a implantação do sistema teve o apoio e financiamento por parte de empresas. Por aqui, o município de Estrela se prepara para colocar em prática algo nesse sentido. Aliás, falta a região avançar como um todo nesse aspecto. Investir na segurança da área rural poderia talvez reduzir os índices de criminalidade. Só neste primeiro semestre, foram pelo menos 55 ocorrências de abigeato

Crédito: Divulgação


Preparativos à safra

Os produtores rurais podem procurar as secretarias municipais de Agricultura, sindicatos e associações onde fizeram os pedidos para verificar a entrega das sementes de milho pelo programa Troca-Troca. O governo do Estado iniciou a distribuição na semana passada.

Crédito: Divulgação

Para retirar a bolsa de sementes é preciso portar o documento de identidade. Este ano, no Vale do Taquari o programa que prevê o subsídio contempla 4,6 mil agricultores com a entrega de 13,8 mil sacas de semente para safra e 1,3 mil do safrinha. A estimativa é manter a área de produção no comparativo com o ano passado. Isso se deve ao incremento nas lavouras de trigo, uma das principais apostas para o período do inverno.

  • 13,8 mil sacas para safra
  • 1,3 mil sacas da safrinha
  • 4,6 mil agricultores

Novo mercado ao milho nacional

O Brasil negocia a primeira exportação de milho em grãos para a China. Havia a expectativa de que o cereal enviado ao país asiático seria o da safra 2022/23, a ser plantado, mas os chineses precisam de milho antes. Para tanto, será preciso atender critérios de ordem técnica a fim de garantir um produto livre de pragas.

Embora as vendas ao mercado internacional tenham protagonismo na retomada econômica, a exportação seria melhor aproveitada com o beneficiamento de produtos. Enquanto cresce a venda de commodities, se deixa de agregar valor e gerar renda. Essa menor disponibilidade interna do cereal também tensiona os custos na nutrição animal, outro segmento de destaque para o agro do Vale do Taquari.


Carvão vegetal mais caro

Boletim semanal da Emater/RS-Ascar indica venda regular de carvão vegetal. Com menor procura nesta época do ano, o aumento do valor pago ao agricultor pode minimizar o efeito da alta nos custos de produção. Essa elevação também é repassada aos mercados e consumidores finais.

No caso do carvão produzido com a madeira da acácia-negra, o preço praticado em abril era de R$ 1,15/kg. Agora, chega a ser vendido por R$ 1,80/kg. Em relação aos custos, o preço do óleo diesel encarece o frete, o que, em alguns casos, inviabiliza a continuidade do trabalho quando a madeira vem de regiões distantes.


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