Delegado regional dá dicas de como evitar estelionatos

Cuidados com golpes

Delegado regional dá dicas de como evitar estelionatos

José Romaci Reis detalha estratégias mais frequentes de estelionatários. Prática criminosa cresceu em tempos de pandemia

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Delegado regional dá dicas de como evitar estelionatos
Reis em entrevista ao programa Frente e Verso
Vale do Taquari

Os crimes de estelionato aumentaram 46% nas principais cidades do Vale do Taquari neste ano. O tema foi abordado no programa Frente e Verso de hoje com participação do delegado da 19ª Delegacia Regional de Polícia de Interior (19ª DRPI), José Romaci Reis.

Três formas de estelionato mais comuns foram detalhadas por Reis durante o programa. A primeira envolve empresários e funciona da seguinte maneira: o estelionatário usa documentos falsos para se passar por uma empresa e comprar produtos. A vítima só percebe o crime quando não recebe pagamento.

Outro golpe é praticado por telefone ou WhatsApp. O criminoso se passa por parente de alguém e pede dinheiro alegando a necessidade de fazer um depósito.

Também pelo WhatsApp, criminosos se passam por adolescente menor de idade e mandam mensagens para homens. No decorrer da conversa, pedem imagens da pessoa nua. Após, um criminoso se passando pelo pai da adolescente começa a ameaçar a vítima caso não receba valor em dinheiro. Caso a vítima não caia no golpe, os criminosos chegam a se passar por delegados para aumentar a intimidação.

Como dicas para evitar os golpes, o delegado regional cita importância das pessoas e empresas verificarem antes de realizar depósitos ou encaminhar produtos a desconhecidos. Destaca ainda que o método dos bandidos envolve a pressa, mas é necessário não cair na pressão.

Reis também destaca a necessidade de desconfiar de propostas financeiras muito boas ou relacionamentos que surjam de forma inesperada com desconhecidas.

O delegado regional cita ainda que o estelionato precisa de representação da vítima para a prisão do criminoso. Por essa situação e por ser um crime de menor potencial ofensivo, muitas vezes, o estelionatário passa pouco tempo na prisão, lamenta.

Ouça a entrevista completa:

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