Famurs alerta para “necessidade” da renovação do Fundeb

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Famurs alerta para “necessidade” da renovação do Fundeb

Fundo para Educação Básica destinou, em 2019, mais de R$ 150 bilhões a colégios estaduais e municipais. Federação dos Municípios do RS apoia aprovação da matéria, que será votada hoje pelo Congresso

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Atualizado segunda-feira,
20 de Julho de 2020 às 14:50

Famurs alerta para “necessidade” da renovação do Fundeb
Brasil

Federação dos Municípios do Rio Grande do Sul emitiu nota na manhã desta segunda-feira, dia 20, que alerta para a “necessidade” da renovação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Os deputados federias iniciam às 15h a continuidade do projeto que destinou, em 2019, R$ 156 bilhões a instituições de colégios.

O presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Sul (FAMURS) e prefeito de Taquari, Emanuel Hassen de Jesus, acredita que a renovação é fundamental para a destinação de verba para as cidades gaúchas.

“Precisamos que os prefeitos e prefeitas gaúchos se mobilizem para aprovação do novo Fundeb. É hora de cada gestor entrar em contato com os seus deputados e cobrar a aprovação da PEC, se não ficaremos sem recursos em 2021”, alertou.

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que vai a pleito na câmara tornaria o Fundeb permanente. O programa existe desde 2007 e caso a matéria não seja aprovada será extinta em dezembro deste ano.

Hoje, conta com 90% dos recursos originários de impostos coletados nos âmbitos estadual e municipal, e os outros 10% do governo federal. A Famurs indica que a proposta prevê maior equanimidade entre os governos do Brasil, dos estados e das prefeituras.

“Pela proposta da deputada Professora Dorinha (DEM-TO), relatora da PEC, o fundo irá aumentar progressivamente a participação do governo federal. Desta forma, a participação dos atuais 10% chegaria em 20% em 2026. No entanto, a maior preocupação da entidade é que algumas propostas do governo federal podem deixar a educação básica brasileira sem fonte de financiamento no próximo ano”, diz a Federação dos Municípios do Rio Grande do Sul.

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