Representantes de entidades sociais, líderes comunitários e agentes públicos estarão frente a frente no “Debates A Hora – Politica Cidadã”. A série de encontros que estreia às 15h de hoje é mais uma das iniciativas do Grupo A Hora para conscientizar o cidadão e políticos dos desafios das cidades em meio a mais uma eleição municipal.
Até o dia 15 de novembro, data prevista para o primeiro turno do pleito, o Grupo A Hora realizará debates semanais com temas que impactam a comunidade. A troca de ideias nas quartas-feiras será transmitida ao vivo pela Rádio A Hora 102.9 e em live na página do Grupo A Hora no Facebook.
Conforme o diretor executivo Adair Weiss, a proposta é iniciar uma série com temas amplos, como o tamanho da máquina pública, plano diretor, mobilidade urbana, saneamento básico, educação e saúde. Com a proximidade das eleições, estão previstos debates entre candidatos dos municípios do Vale do Taquari.
O Grupo A Hora também fará 11 pesquisas eleitorais de intenção de votos nos municípios de Lajeado, Estrela, Arroio do Meio, Encantado e Teutônia. O trabalho será realizado pelo Instituto Methodus, de Porto Alegre.
O Debates A Hora faz parte do Política Cidadã, projeto elaborado pelo Grupo A Hora com objetivo de colocar a sociedade como protagonista das discussões, fortalecer a democracia e contribuir para escolhas racionais no ano eleitoral.
O projeto tem o patrocínio das empresas Docile, Indufrio, Mak Serviços, Metalúrgica Hassmann, A Mobília e Compacta.
Custo dos vereadores em Lajeado
O primeiro debate terá como tema “O custo do maior legislativo da região”. Para Weiss, a diminuição de gastos em órgãos públicos é reivindicação antiga da comunidade. “Nosso intuito é ampliar o debate trazendo representantes de diversos setores da sociedade”, enfatiza.
Atualmente, a câmara de Lajeado custa anualmente R$ 5,5 milhões com gastos de salários dos vereadores e assessores, além de outras despesas. “A maioria das empresas de Lajeado não tem esse faturamento”, relaciona Weiss.
O gasto no legislativo de Lajeado ganhou holofotes em abril quando vereadores da bancada do PSDB protocolaram projeto com a extinção de 19 cargos em comissão (CCs) e economia estimada em R$ 1,6 milhão.
A proposta foi arquivada pelos vereadores após parecer da Comissão de Justiça e Redação que a considerou ilegal. Um requerimento solicitando que a mesa diretora apresentasse projeto semelhante com cortes de CCs também foi rejeitado pela maioria dos vereadores.
