“Coloquei o meu nome no livro dos recordes”

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“Coloquei o meu nome no livro dos recordes”

O amazonense Valdeni Pinheiro Alves, 40, passou pelo Vale do Taquari ontem, 25, em sua quarta volta pelo Brasil de bicicleta. Em 2012, ele ficou conhecido por percorrer as capitais dos 26 estados e Brasília em 232 dias. • Por…

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“Coloquei o meu nome no livro dos recordes”
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

O amazonense Valdeni Pinheiro Alves, 40, passou pelo Vale do Taquari ontem, 25, em sua quarta volta pelo Brasil de bicicleta. Em 2012, ele ficou conhecido por percorrer as capitais dos 26 estados e Brasília em 232 dias.
• Por que você percorre o Brasil de bicicleta?
Tudo começou numa peregrinação que fiz por vários estados do país. Nessa peregrinação, as pessoas me falavam para tentar colocar o meu nome no livro dos recordes com desafio de passar por todos os estados em menos de um ano. Fiz isso para dar felicidade para minha mãe. É o orgulho de toda a mãe e pai que o filho seja alguém na vida.
• Como foi essa busca pelo recorde?
Em 2010 para 2011, perdi o recorde por dois dias. Em 2012, atingi a meta visitando todas as capitais do país e pedalando mais de 20 mil quilômetros em 232 dias. Daí coloquei o meu nome no livro dos recordes, que é o Ranking Brasil. Em 2017, quebrei minha própria marca, visitando as capitais em 226 dias. Agora estou fazendo a volta ao Brasil com o objetivo de montar um museu na casa da minha mãe.
• O que terá nesse museu?
Quero deixar minha bicicleta lá. A outra bicicleta foi para o Museu de Manaus. Também haverá fotos dos lugares por onde passei e lembranças que as pessoas me dão. Guardo tudo. Algumas coisas levo na bicicleta e outras mando pelo Correios.
• Não é perigoso circular pelo Brasil de bicicleta?
É perigoso, principalmente nas rodovias sem acostamento. Tem caminhoneiros e outros motoristas que não respeitam a gente. Também enfrento riscos nos lugares onde durmo ou descanso. Nem sempre é seguro.
• Você acredita que é possível alguém bater o seu recorde?
Com certeza, consegue sim. É fácil. Fiz em 226 dias com bastante folga. Mas é possível fazer em menos se a pessoa tem determinação e força de vontade.
• Que mensagem fica dessa experiência?
Não há nada melhor no mundo que ter uma vida digna e ser bem-visto pela sociedade. Quero mandar um abraço para minha mãe Raimunda da Chagas Pinheiro, lá na cidade de Humaitá, no estado do Amazonas. Tudo isso que estou fazendo é para que ela tenha orgulho.

Fábio Kuhn: fabiokuhn@jornalahora.inf.br

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