Paixão que vai além do RS

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Paixão que vai além do RS

Mesmo longe, torcedores dão um jeito de assistir aos jogos decisivos da Libertadores

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Paixão que vai além do RS

A paixão pelo time do coração ultrapassa fronteiras. Espalhados pelo mundo, torcedores do Grêmio estão eufóricos pelo bom resultado conquistado na partida de ida da semifinal da Libertadores, diante do River Plate, na Argentina, nessa terça-feira.

Natural de Estrela, Bruno Schmitt, 21, está fazendo intercâmbio na Universidade do Porto, em Porto, Portugal. Mesmo distante, sempre acompanha o Tricolor. Morando com mais três amigos gremistas, iniciaram cedo a preparação para assistir a um dos jogos mais importantes da temporada gremista.

O quarteto se uniu com outros gremistas e assistiram ao jogo em um bar de Portugal durante a madrugada. No horário lusitano, o jogo iniciou à 1h45min. “Tirando nossa mesa, tinha mais umas cinco ocupadas de gremistas. Parecia um bar no Rio Grande do Sul.”

Antes do jogo, preocupação com o adversário. Depois veio a comemoração. “Sinceramente estava com medo do jogo. O resultado foi melhor que imaginava e agora acho que vai. O time está com espírito de Libertadores.”

Secco assistiu à partida pela internet, em Londres

Secco assistiu à partida pela internet, em Londres

“Espero que a final seja Grêmio versus Palmeiras”

Em Londres desde junho, Artur Secco, 26, de Lajeado, acompanhou a partida pela internet. Ele conta que chegou do trabalho no fim da tarde e dormiu até pouco antes do jogo para poder aguentar o trabalho no outro dia. A partida em Londres iniciou à 1h45min. “Pesquisei algum link que funcionasse aqui, pois tem muito site e vídeos que são bloqueados aqui, eles têm um controle um pouco maior sobre a internet deles”, conta.

Sobre o jogo, avalia que o time soube sofrer e marcou o gol em uma das poucas oportunidades que teve. Indagado sobre um possível adversário na decisão, ele não titubeia. “Espero que a final seja Grêmio versus Palmeiras. Vai ser demais e meu palpite é o Grêmio tetra.”

Em Dublin, Flach não perde nenhum jogo do Grêmio

Em Dublin, Flach não perde nenhum jogo do Grêmio

“O difícil é não poder gritar na hora do gol”

A paixão tricolor também está em Dublin, na Irlanda. Desde julho, Eduardo Schneider Flach, 24, está fazendo intercâmbio no país e não perde um jogo do Grêmio. “É complicado acompanhar de longe, por causa do fuso horário.” Quando o jogo começou, por exemplo, era 1h45min. Por mais que a comunidade gremista de Dublin seja uma das maiores fora do Brasil, para Flach, não é a mesma coisa. “É difícil não poder gritar na hora do gol, pois moro com outras pessoas de estados e países diferentes, ou que não gostam de futebol”, conta.

Natural de Poço das Antas, Flach, compartilha as emoções pelas redes sociais com a família. Para assistir aos jogos, se reúne com amigos em pubs, que transmitem ao vivo. O último jogo da Libertadores, no entanto, ele assistiu em casa, pelo computador. “A hora que vi a escalação do Renato, confesso que fiquei um pouco assustado, mas a partida foi muito boa. O jogo teve a cara do Grêmio, o estilo da Libertadores. Se o time chegar à final, certamente vamos nos reunir na casa de alguém para comemorar e fazer a festa juntos.”

Ezequiel Neitzke: ezequiel@jornalahora.inf.br | Colaboração: Jéssica R. Mallmann

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