O Ministério Público do Trabalho (MPT) propôs, em audiência administrativa, um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) aditivo com multa de R$ 380 mil à Cooperativa Languiru, devido a melhorias pedidas no frigorífico de Poço das Antas desde 2016. Mesmo procedimento ocorre faz 15 dias na Minuano, em Lajeado.
A operação em Poço das Antas ocorreu na semana passada e o MPT constatou 38 descumprimentos.
O documento com penalidade resulta da operação da força-tarefa estadual que investiga meio ambiente do trabalho em frigoríficos gaúchos, feita no fim do mês passado.
Foi investigado cumprimento (ou não) das cláusulas do TAC firmado com o MPT, em 11 de julho de 2016, quando a empresa se comprometeu a adequar saúde e segurança no meio ambiente de trabalho.
Pela minuta, a Languiru terá prazos para se comprometer a cumprir diversas cláusulas obrigacionais envolvendo meio ambiente de trabalho, adequações específicas em setores ou atividades (abate zona suja, abate limpo, desossa, miúdos, industrializados embutido), embalagem secundária, paletização e expedição, caldeira, graxaria, vestiário feminino (uniforme branco), cozinha, sala de recreação, sala de pausas e sala de recuperação térmica.
Também compromete-se a instalar proteção das máquinas (sala de máquinas) e adequar instalações e dispositivos elétricos. Os itens também abordam aspectos ergonômicos, programas e medidas de proteção, treinamentos, prevenção contra incêndios, medidas de controle do ruído. A empresa deve apresentar a instalação completa do sistema de detecção de amônia na planta frigorífica até esta sexta-feira,
Em contato com a reportagem do A Hora, a Languiru não quis se manifestar sobre o caso.
