Pegas acirrados sob calor intenso marcaram a disputa da segunda etapa do Campeonato Gaúcho de Bicicross, realizada no domingo, na pista municipal, em frente ao Parque Princesa do Vale. Foram mais de cem largadas em 33 categorias que integraram mais de 160 pilotos.
A promoção foi da Associação Estrelense de Bicicross (AEBMX), com apoio da Secretaria de Esportes e Lazer (Smel).
Com excelente público, o evento reuniu muitos familiares que apoiaram os atletas. Entre as presenças, a família Faccin, de Santa Cruz do Sul. Sônia Maria Faccin,69, torceu pelo filho. “Sempre que posso acompanho ele. Aqui em Estrela não poderia deixar de vir.”
A família Monroy, de Novo Hamburgo, teve dois estreantes no campeonato. Os irmãos Mayra, 10, e Mikael, 4. O mais novo fez a primeira prova oficial. “É legal. Não tenho medo”, disse o menino enquanto aguardava a largada da irmã.
“Estou adorando. Já convidei outras amigas minhas para participar”, frisou a garota, ainda recuperando o fôlego após a primeira bateria.
E a diversidade é uma das marcas do bicicross. Meninos e meninas, jovens, adultos e pessoas de mais idade disputam as provas. Arison Antônio Rakowsky, o “China”, é um exemplo.
Ícone da modalidade em Estrela e na AEBMX, é saudado por todos os competidores e serve de exemplo aos mais jovens, entre eles, Enri Cordeiro, 13, também da AEBMX, que participa da primeira temporada.
Aos 44 anos, China é um dos mais velhos na pista. Em quase três décadas dedicadas ao bicicross, conquistou títulos gaúchos e sul-brasileiros. Ver como o esporte evoluiu aqui ao longo destes anos é muito bom”, ressalta ele, quarto colocado na categoria cruiser 40/44 anos.
O irmão, Augusto Rakowsky, foi terceiro na cruiser 30/34. Paulo Daltoé segundo colocado na 30+ (30/39 anos), e Thiago Paladini foi quarto na boys 15.