“Estimamos que existam 1,5 mil marcas de erva no RS”, diz presidente do Ibramate

ENTREVISTA - CONEXÃO REGIONAL

“Estimamos que existam 1,5 mil marcas de erva no RS”, diz presidente do Ibramate

Alberto Tomelero acredita que desenvolvimento da cultura passa por abertura de novos mercados no exterior

Por

Atualizado quinta-feira,
18 de Abril de 2024 às 15:41

“Estimamos que existam 1,5 mil marcas de erva no RS”, diz presidente do Ibramate
Produção principal no estado é no Vale do Taquari (Foto: Arquivo a Hora)
Vale do Taquari

A safra 2023/2024 é carregada de otimismo na cadeia produtiva da erva-mate. A cultura representa um mercado cada vez mais concorrido, especialmente no Vale do Taquari que representa a maior produção no estado.

Em entrevista ao Conexão Regional da Rádio A Hora, o presidente do instituto brasileiro da erva-mate (Ibramate), Alberto Tomelero, prospectou que existam no Rio Grande do Sul cerca de 240 ervateiras registradas, cada uma com mais de uma marca comercial no mercado. “Estimamos que existam 1,5 mil marcas de erva no RS”, complementa.

O presidente analisa que o ano será de números positivos, com um incremento de 20% a 30% em relação a última colheita, com 320 mil toneladas de folha retiradas das lavouras O cenário favorável é puxado pelo clima chuvoso, que colaborou para o desenvolvimento da cultura. “A erva sofre menos em relação aos grãos e comparado com a estiagem de 2023, o clima foi bem mais favorável”.

Abertura de novos mercados
De acordo com Tomelero, a maior parte da produção é consumida pelos gaúchos no chimarrão. Entretanto, outras formas de aproveitamento da erva têm sido desenvolvidas, como bolos ou cosméticos. “A alternativa para valorizar o produto é buscar novos mercados. Temos o mundo todo pra consumir Erva-mate. O setor precisa se organizar e trabalhar em parceria. Incluir pessoas da cadeia produtiva nas comitivas que viajam com o poder público”, define.

No Vale do Taquari a maior produção está em Arvorezinha, Ilópolis, Anta Gorda e Putinga. O preço médio por arroba pago pela indústria é de R$ 20. Da produção mundial, 50% ocorre no Brasil, 40% na Argentina e 10% no Paraguai.

Assista a entrevista completa:

Acompanhe
nossas
redes sociais