“Quando estou dançando  eu esvazio a minha mente”

ABRE ASPAS

“Quando estou dançando eu esvazio a minha mente”

Bailarina há mais de 16 anos, Amália Luisa Winter Berté, 23, encontrou na dança uma paixão. Depois de se aventurar por diferentes modalidades, hoje é professora de balé clássico e jazz. Inaugurou, neste ano, a própria escola, chamada Allegro Escola de Dança.

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Atualizado quarta-feira,
26 de Abril de 2023 às 13:29

“Quando estou dançando  eu esvazio a minha mente”
Crédito: Divulgação
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Quando e como começou a sua história com o balé?

Não sei exatamente quando minha história com o balé começou. Eu sempre tive aquele gostinho de criança. Gostava muito de assistir filmes da Barbie que tem muito disso do balé, da Barbie ser bailarina, dançar. Minha mãe também sempre me estimulou a gostar de artes, de dança, porque ela dançou balé quando era criança. Eu entrei oficialmente para fazer aulas em 2007, quando tinha 7 anos e, de lá até aqui, nunca parei de dançar.

Durante este período, o que a fez continuar com as aulas e ensaios?

Minha família sempre me estimulou muito, sempre foram nas apresentações, me ajudaram. Eu tinha um pouco de dificuldades no balé clássico e, quando fiquei mais velha, dancei outras modalidades. Com 11 ou 12 anos iniciei dança de rua e jazz. Sempre gostei muito das aulas. É um momento meu comigo mesma e, ao mesmo tempo em que sinto tudo, esvazio a minha mente também.

Você já se apresentou no palco muitas vezes, certo? Qual é o sentimento a cada vez que sobe ao palco?

Sinto até hoje um frio na boca do estômago, uma ansiedade, mas isso antes de subir no palco. Quando eu começo a dançar, isso some e é só eu e o meu momento, e depois que termino, eu só me sinto bem comigo mesma.

Teve algum momento que foi muito marcante pra você nesse tempo?

Acho que o momento mais marcante pra mim na minha trajetória com a dança, e digo dança porque o balé foi minha porta de entrada, mas faço dança de rua, jazz, contemporâneo, dança de salão, é o que está acontecendo agora. Quando decidi abrir minha própria escola de dança e fazer as coisas do meu jeito. Eu queria passar esse meu sentimento pela dança, especialmente pelo balé. para outras pessoas

Hoje você também é professora. O que te fez seguir esse caminho?

Comecei a dar aula porque fui convidada pela escola que eu era aluna. Comecei como monitora nas turmas de crianças pequenas, com outras professoras junto e, aos poucos, fui me tornando professora titular. Hoje sou professora tanto de balé clássico, do infantil ao adulto, quanto de jazz. Eu gosto de dar aula porque gosto de passar o que eu sinto e ver esse sentimento nascendo nas outras pessoas, nas crianças. Gosto de ver o quanto elas fazem as coisas felizes.

O que a dança significa pra você?

O balé é muito importante na minha vida. Eu danço muito mais tempo do que não danço e eu não consigo imaginar minha vida, minha rotina, sem o balé. É minha atividade física, grande parte da minha rotina de trabalho, da minha renda. Além disso, quando estou dançando eu esvazio a minha mente, é um momento meu com meu corpo. O balé é uma parte de mim e não consigo imaginar minha vida sem ele.

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