A que ponto nossa sociedade chegou

Opinião

Fabiano Conte

Fabiano Conte

Jornalista e Radialista

A que ponto nossa sociedade chegou

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Uma cena chocante abalou o país nesta semana, quando um homem foi levado a uma agência bancária com a intenção de solicitar um empréstimo e foi descoberto sem vida no local. A polícia está investigando os detalhes deste incidente, questionando se o indivíduo já estava morto ao chegar ao banco ou se a morte aconteceu dentro das instalações. Este evento traz à tona questões sobre a dignidade humana e até que ponto nossa sociedade chegou. A busca por recursos financeiros, muitas vezes uma necessidade desesperada, não deveria resultar em tal desfecho. A capacidade do ser humano de criar situações inusitadas, mesmo em circunstâncias tão graves, é um reflexo de quão complexa e imprevisível pode ser a vida moderna. Diante dessa notícia, sinto uma profunda tristeza. Que as medidas preventivas sejam tomadas para evitar que fatos como este se repitam no futuro. E que os memes – criativos e engraçados – surgidos após possam servir de alerta para todos.

Moraes X Musk

O embate entre o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o magnata sul-africano Elon Musk atingiu um novo patamar com a divulgação de um relatório pelo Comitê de Assuntos Judiciários da Câmara dos Estados Unidos nesta semana. O documento expõe 44 decisões sigilosas tomadas por Moraes relacionadas à moderação e remoção de conteúdos em redes sociais por indivíduos sob investigação judicial. A controvérsia ganhou novo ímpeto com a inclusão de Elon Musk, proprietário do X (antigo Twitter), nas investigações das milícias digitais por ordem de Moraes. O bilionário foi alvo de escrutínio após ameaçar desobedecer decisões judiciais. Com a divulgação dessas decisões, as tensões entre o poder judiciário e as gigantes da tecnologia parecem longe de serem amenizadas, lançando luz sobre os desafios da regulação do espaço digital em uma era de polarização e influência política.

Cidade moderna presa no passado

Nesta semana, o Jornal A Hora apresentou uma reportagem que expôs o emaranhado de fios que tomam conta das ruas da cidade de Lajeado, causando uma péssima impressão estética e gerando riscos para a população. Infelizmente, essa situação não é exclusiva de Lajeado; outras cidades da região sofrem do mesmo problema. Enquanto alguns sugerem a implantação de fiação subterrânea como solução para este caos, o custo dessa empreitada é muitas vezes visto como impossível. No entanto, é preciso questionar: se não começarmos agora, quando será o momento certo? Ao observar cidades antigas na Europa ou as americanas, é evidente que muitas delas, com uma história que ultrapassa mil anos, conseguiram implementar sistemas de tubulação subterrânea eficientes. Mesmo em metrópoles modernas da Ásia e do Oriente Médio, a ausência de fios aéreos poluindo o céu é notável. Chegou a hora de olharmos para frente e investirmos em soluções que tornem nossos espaços urbanos mais seguros, eficientes e visualmente atrativos.

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