As mais de 30 mil peças que fazem parte do Museu Brasileiro da Suinocultura já estão na sede da Dália Alimentos. Por enquanto, os objetos foram acomodados em uma sala e são monitorados para evitar possíveis degradações. A produção faz parte da comemoração dos 75 anos da cooperativa, celebrados em junho.
Todas as peças são do Museu do Suíno de Cachoeira do Sul, doação de Sandra Pfüller, responsável pelo espaço e esposa de Hiran Kunert, médico veterinário idealizador do acervo. A coleção contará com peças, publicações, equipamentos, animais empalhados e referências da suinicultura ao longo da história.
O historiador do município que acompanha o andamento do projeto, Marcos César Cadore, acredita que o projeto arquitetônico deve ser iniciado ainda esse ano, junto ao Parque João Batista Marchese. O prazo de entrega é de até dois anos após o começo das obras.
“Acredito que para viabilizar a construção será buscado verba via Lei de Incentivo à Cultura (LIC). As tratativas são entre a Dália e a administração municipal”, conta Cadore. As despesas do museu são da responsabilidade da empresa.
No sábado, 18, em entrevista ao programa “Negócios em Pauta”, da Rádio A Hora 102.9, o presidente do Conselho de Administração da Dália, Gilberto Piccinini, afirmou que o projeto será coordenado pela Fundação Dália, que também deverá administrar trabalhos como o Fundo Criança Dália.
No futuro
A administração municipal faz planos para organizar uma vila em homenagem à imigração italiana, que vai incluir o Museu da Suinocultura e o Moinho de Palmas. A ideia é que o Parque João Batista Marchese seja um ponto com informações turísticas.
