Por que você escolheu a área do turismo para atuar profissionalmente?
Considero uma vocação. E também foi uma questão de oportunidade de mercado, e de olhar. Venho de uma área de atuação como consultora na área e sempre gostei de observar, ajudar a construir e adequar o que seria perfil aos visitantes. Uni o útil ao agradável e me especializei. Estudei turismo, marketing e gestão em eventos, tudo a ver com a área em que atuo.
Como surgiu a oportunidade de trabalhar numa região com grande potencial para o setor?
Já fui da diretoria da Amturvales há um tempo, quando atuei como secretária de Turismo em Guaporé. Aí surgiu a oportunidade de atuar com a nova diretoria. Por ser conhecedora tanto da área pública quanto da privada, aceitei a proposta. Dividimos a região e eu atendo 12 municípios. Cada um tem uma realidade. Então comecei a estudar cada um. É um desafio novo que estou vivendo.
Nunca se falou tanto em turismo no Vale. O Cristo Protetor teve grande contribuição. Como torná-lo uma política permanente, para que visitantes possam desfrutar também de outras opções?
O Vale é a bola da vez no turismo. Claro que se trabalha há muito tempo com isso, mas foi o Cristo que o fez despontar na mídia. E isso deu uma injeção de ânimo para os gestores. E o grande desafio é preparar os municípios para que o produto seja consistente e toda a região ganhe com isso. Quanto mais atrativos profissionalizados e divulgados tivermos, melhor será para todo o entorno.
Qual a importância da profissionalização do turismo para o desenvolvimento da região?
É uma questão que deve ser abordada. Quem viaja, quem visita um lugar, sempre faz comparações. Com as redes sociais, as pessoas avaliam, dão depoimentos rapidamente sobre as experiências. Isso dá muito impacto também às outras pessoas, que querem visitar o local. Quando falamos em profissionalizar o turismo, não é só no atendimento, mas o atrativo em si, as condições que oferece, os detalhes, a excelência. Tudo isso é impactante para quem visita.
O que mais te chama atenção no turismo regional?
É que vivemos um momento diferente, de união, onde os municípios se sentem importantes no processo de construção do turismo. Desde os mais até os menos estruturados. Nos próximos meses, teremos novos produtos em praticamente todos os municípios associados. Isso é muito importante. Regiões como a das Hortênsias e da Uva e Vinho se fortaleceram com muito esforço coletivo entre iniciativa privada e poder público. E nós despertamos para isso.
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