Setor de serviços registra alta de 4,2%

ECONOMIA

Setor de serviços registra alta de 4,2%

Atividades de alimentação e hospedagem puxam alta dos indicadores na pesquisa mensal do IBGE

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Setor de serviços registra alta de 4,2%
Setor de alimentação está entre os destaques no aumento do volume de serviços do RS (Foto: Arquivo A Hora)
Estado
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

O volume de serviços em agosto subiu 4,2% ante julho, no RS. Esse desempenho é superior ao registrado no país, com 0,5%, conforme pesquisa mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados foram divulgados ontem e mostram também variação positiva de 12% no ano.

Entre os segmentos que se destacam, os serviços às famílias, puxados pelo desempenho de hotéis e restaurantes. Em Lajeado, o empresário Márcio Dal Cin constata a retomada dos negócios desde maio. Embora não seja na mesma expressão comparado ao período pré-pandemia, acredita que nos próximos meses, com o avanço da vacinação e flexibilizações, o setor da alimentação terá uma boa recuperação.

“Os estabelecimentos mais tradicionais sofreram maior impacto em 2020, mas agora já se percebe uma melhora no cenário”, comenta Dal Cin. No restaurante, a venda de refeições ao meio dia mais que dobrou no comparativo de julho, comparado ao mesmo período do ano passado.

A média diária de pratos servidos aumentou de 30 para 100 nos últimos meses. “A demanda apresenta gradual melhora”, confirma o empresário. Otimista quanto às projeções do fim de ano, estima retomar o atendimento aos patamares de 2019.

Cenário nacional

Frente a agosto de 2020, o avanço do volume de serviços no Brasil (16,7%) foi acompanhado por todas as 27 unidades da federação. A principal contribuição positiva ficou com São Paulo (17,7%), seguido por Minas Gerais (19,7%), Rio Grande do Sul (26,8%), Rio de Janeiro (8,2%), Paraná (16,1%) e Bahia (26,8%).

Já no acumulado de 2021, frente a igual período de 2020, o crescimento do volume de serviços no Brasil (11,5%) ocorreu em todas as 27 unidades da federação. O principal impacto positivo veio de São Paulo (11,8%), seguido por Minas Gerais (16,7%), Rio de Janeiro (7,7%), Santa Catarina (17,2%) e Rio Grande do Sul (11,5%).

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