7 notícias: Pesquisa aponta que quase 70% das famílias gaúchas perderam renda em função da pandemia

COVID-19

7 notícias: Pesquisa aponta que quase 70% das famílias gaúchas perderam renda em função da pandemia

Confira as notícias que são destaque na manhã desta quinta-feira

Por

7 notícias: Pesquisa aponta que quase 70% das famílias gaúchas perderam renda em função da pandemia
(Foto: Divulgação/Marcelo Casal Jr/Agência Brasil)
Brasil
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Pesquisas de Opinião (IPO), sob encomenda da Assembleia Legislativa, apontou que 68,6% das famílias tiveram a renda prejudicada em função da pandemia no Rio Grande do Sul. O estudo, realizado entre os dias 28 de agosto e 3 de setembro, ouviu 1,5 mil pessoas em 40 municípios de diferentes regiões.

Com base nos dados do estudo, 31,5% dos entrevistados disseram que não tiveram perdas financeiras, enquanto 25,9% diminuíram a renda pela metade e 19,1% para menos da metade.

A pesquisa também diagnosticou a evasão de integrantes das famílias de instituições de ensino superior e universidades. Durante a pandemia, 23,5% dos lares gaúchos tinham algum estudante de curso superior. Contudo, com o agravamento da doença, 10,3% tiveram de trancar o curso e outros 5,3% cancelaram a matrícula.

Seguindo no campo da desigualdade social, o levantamento também revelou que mais de 1/4 dos gaúchos teve que pedir ajuda para comprar alimentos durante a pandemia.


Grupo de deputados ingressa com ação para interromper pagamento de aposentadoria especial a ex-governadores

Um grupo de 11 deputados estaduais protocolou na Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (22), uma ação contra o Executivo estadual para acabar de vez com a aposentadoria vitalícia aos nove ex-governadores gaúchos e quatro viúvas de mandatários. Os parlamentares apontam que a continuidade dos pagamentos é ilegal, pois a pensão especial foi revogada recentemente.

Proposta em projeto de lei de Pedro Pereira (PSDB), a extinção do benefício mensal de R$ 32 mil foi aprovada no Plenário em julho e sancionada pelo governador Eduardo Leite no mês seguinte. Mas alguns dias depois, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) emitiu parecer favorável à manutenção.

O argumento do titular do órgão, Eduardo Cunha Costa, e de outros sete procuradores, é de que a nova lei se limita aos próximos chefes do Executivo, não sendo retroativa às esposas de ex-governadores já falecidos ou aos remanescentes vivos do cargo.


Em nova alta, Copom eleva taxa Selic para 6,25% ao ano

O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central elevou novamente a taxa básica de juros – a Selic- em 1 ponto percentual, a 6,25% ao ano, nesta quarta-feira (22). Esse foi o quinto aumento consecutivo dos juros.

Na reunião anterior, em agosto, a autoridade monetária havia subido os juros também em 1 ponto (a 5,25%), maior alta em 18 anos.

A decisão veio em linha com as expectativas do mercado. Segundo levantamento feito pela Bloomberg, a maior parte dos economistas esperava a alta de 1 ponto nesta quarta.

O objetivo do Copom é conter as expectativas para a inflação dos próximos anos.


Alta da Selic ameaça recuperação da economia, afirmam entidades do setor produtivo

A elevação dos juros básicos da economia recebeu críticas do setor produtivo. Para entidades do comércio e da indústria, a alta da taxa Selic contribui para retrair o consumo e ameaçar a recuperação do emprego e da produção. Em nota, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) argumentou que a alta da Selic aumenta o risco de uma nova recessão, num cenário em que nem a produção industrial, nem o emprego se recuperaram dos níveis anteriores à pandemia de Covid-19.

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) tem avaliação semelhante. Para a entidade, o aumento nos juros básicos pune as famílias e as empresas em um momento de frágil recuperação dos efeitos da pandemia e de aumento recente no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que incide sobre o crédito.


GM vai retomar produção em dois turnos em suas fábricas no Brasil

A General Motors vai retomar a produção normal de veículos na fábrica de São Caetano do Sul (SP) na segunda-feira, 27 de setembro, e em Gravataí (RS) no dia 4 de outubro, com o retorno do segundo turno de trabalho nas duas unidades. Com isso, a empresa espera recuperar ao menos parte dos cerca de 200 mil veículos que deixou de produzir no período em que as unidades ficaram fechadas por falta de semicondutores.

A fábrica de Gravataí, onde é produzido o Onix, ficou quase dois meses paralisada em razão da falta de chips, problema que atinge montadoras de todo o mundo.


Governo melhora projeção de déficit primário para R$ 139 bi em 2021

O aumento da arrecadação decorrente da recuperação econômica e a elevação de receitas extras fizeram a equipe econômica melhorar a projeção de déficit primário neste ano. Segundo o Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, divulgado nesta quarta-feira (22), a estimativa de resultado negativo em 2021 passou de R$ 155,4 bilhões em julho (1,8% do Produto Interno Bruto, PIB) para R$ 139,4 bilhões (1,6% do PIB).

O déficit primário representa o resultado negativo nas contas do governo desconsiderando os juros da dívida pública.


Senado aprova PEC da reforma eleitoral e barra volta das coligações

O Senado aprovou, nesta quarta-feira (22), em segundo turno, a proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma eleitoral. O texto ainda deve ser promulgado pelo Congresso Nacional.

A parte do texto que previa o retorno das coligações foi retirada pelos senadores, após sugestão da relatora Simone Tebet (MDB-MS).

Para a parlamentar, as coligações distorcem a vontade do eleitor, ao eleger candidatos com orientações políticas diferentes daqueles escolhidos, além de aumentarem a fragmentação partidária e dificultarem a governabilidade.

Entre os trechos aprovados pelos deputados e que foram bem recebidos pelos senadores, está a contagem em dobro dos votos dados a candidatos negros, índios e mulheres, para efeito da distribuição dos recursos dos fundos partidário e eleitoral nas eleições de 2022 a 2030.

A reforma eleitoral foi aprovada em agosto pela Câmara dos Deputados.

Acompanhe
nossas
redes sociais