Relacionamentos, internet e acessórios: “vibrador não diz eu te amo”

ENTREVISTA

Relacionamentos, internet e acessórios: “vibrador não diz eu te amo”

Para a psicóloga e sexóloga Lúcia Pesca, “o segredo dos relacionamentos é a conversa”

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Relacionamentos, internet e acessórios: “vibrador não diz eu te amo”
(Foto: arquivo pessoal)
Vale do Taquari

Os relacionamentos, os tabus e as liberdades sexuais foram os temas da entrevista com a psicóloga e sexóloga Lúcia Pesca durante o programa A Hora Bom Dia, da Rádio A Hora 102.9, na manhã deste sábado, 12.

De acordo com a psicóloga, as pessoas buscam cada vez mais o prazer e a redescoberta da sexualidade. Porém, ainda existe medo por parte de algumas pessoas.

Para a psicóloga, a pandemia e o distanciamento social ajudaram as pessoas a se redescobrirem buscando prazer de outras formas, que não seja a relação presencial. 

“Isoladas, as pessoas buscam prazer onde elas têm acesso direto, que neste momento é a tecnologia, o ambiente virtual”.

A sexóloga diz que a masturbação ainda é um tabu social, vinculado a preconceitos. 

“Masturbação é fazer amor consigo mesmo. Ela é necessária. E não importa a idade da pessoa, ou se ela é casada, ou solteira. Se tocar é uma forma de carinho”.

Outros tabus abordados pela psicóloga e sexóloga foram o sexo tântrico e o orgasmo prostático. Lúcia Pesca explica que o sexo tântrico é a maneira de explorar o corpo e a mente saindo das áreas genitais das pessoas. Já o orgasmo prostático não é sinônimo de homossexualidade, mas sim de ampliar o momento de prazer dos homens.

Para evitar o desinteresse, e fazer com que o casal mantenha o interesse um pelo outro em uma relação duradoura, Lúcia diz que a conversa é fundamental. 

“As pessoas não conversam sobre sexo porque têm a ideia de que isso é natural, que qualquer um faz. Mas não é assim. O segredo dos relacionamentos é a conversa. O casal precisa olhar para dentro do relacionamento e pensar como podem explorar a intimidade”.

Entre os benefícios, a sexóloga diz que o sexo melhora a pele, o batimento cardíaco e o humor das pessoas. 

“E não precisa ser só penetração. Temos inúmeras coisas que podem nos dar prazer. Sexo é se permitir”, finaliza.

Confira a entrevista na íntegra:

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