“Não tem faculdade que ensina a se colocar no lugar do outro”

Girando Sol

“Não tem faculdade que ensina a se colocar no lugar do outro”

Diretor da empresa participou do programa Frente e Verso para destacar os 30 anos de conquista e os novos desafios

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Atualizado quinta-feira,
08 de Abril de 2021 às 11:46

“Não tem faculdade que ensina a se colocar no lugar do outro”
(Foto: Ana Carolina Becker)
Vale do Taquari

A Girando Sol, de Arroio do Meio, completou 30 anos de atuação. Na manhã desta quinta-feira, 8, o diretor Gilmar Borscheid, participou do programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9, para falar sobre o início da fabricação dos produtos e também das expectativas de crescimento.

Representando 25% da fatia do mercado, a Girando Sol foi criada por Borscheid após a mãe produzir amaciante em casa depois de ter feito um curso na Emater. “Vi aquilo e pensei que seria uma boa alternativa. Fui a Porto Alegre comprei alguns produtos específicos e comecei a fazer testes”, lembra.

No dia 1º de abril, fundou a empresa. “Eu fazia os produtos e meu sobrinho, Cristiano, levava as amostras para vender nas vizinhas e elas começaram a querer mais porque era cheiroso e gostoso. Fato que mostrou que estava no caminho certo”, diz. A produção aumentou na sequência e a grande virada de chave ocorreu em 1996 quando a fábrica foi dividida em módulos e tudo ficou ainda mais profissionalizado. “Teve aprimoramento que segue até hoje”, comenta.

Hoje, os produtos são vendidos para o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além da exportação que ocorre para o Uruguai, Paraguai e Chile. Nos próximos dias, dois novos países devem integrar a lista, segundo o empresário. O fato de ser mais regionalizada é algo visto com bons olhos pelo diretor. “Estamos mais próximos dos clientes, diferente de uma multinacional”, lembra.

Preocupação com o funcionário

Conforme Borscheid, a empresa é intensa em tudo que faz. “Sempre gostamos de planejar, organizar e ver o que cabe ou não em nosso orçamento. Se for possível, lançamos a pedra fundamental, também sabemos recuar quando algo não está no caminho como desejávamos”, diz.

Ele lembra que a empresa, desde o início, sempre foi preocupada com o bem-estar do funcionário. Fato que aprendeu quando ainda trabalhava no ramo calçadista, antes da Girando Sol. “Não tem faculdade que ensina a se colocar no lugar do outro”, comenta.

Agora, em meio à pandemia, ofereceram todo suporte aos funcionários. “Quando estourou a pandemia, nossa primeira preocupação era proteger as pessoas, mas como somos do ramo de higienização, somos essenciais e precisávamos seguir os trabalhos. Por isso, pessoas que tinham algum risco foram deslocadas para o home office”, diz.

A profissional da área de psicologia da empresa foi peça chave no momento. “As pessoas tem medo e as vezes elas estavam muito assustadas, quando isso acontecia, dávamos uma semana de folga e o funcionário ficava alguns dias em casa e logo voltava porque sabia que e empresa também era algo seguro”, comenta.

O nome Girando Sol

O empresário conta que a marca era para levar o nome de “Gira Sol”, mas como havia uma marca de azeite com esse nome, resolveu mudar de ideia. “Sol é energia e a marca que traz energia é mais forte”, diz.

Empresa e a solidariedade

Sempre preocupada com as causas sociais, a empresa realizou a doação de produtos para hospitais da região para 30 dias. Além disso, fez a doação de máscaras para hospitais de Arroio do Meio e Lajeado. Agora, preparam kits que foram entregues para os profissionais de saúde. Afora a isso, Borscheid lembra que a empresa tem foco em ajudar as pessoas.

Ouça a entrevista na íntegra

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