Enfim, é Natal

Opinião

Bibiana Faleiro

Bibiana Faleiro

Jornalista

Colunista do Caderno Você

Enfim, é Natal

Por

Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Quando as primeiras luzinhas de Natal começam a aparecer na cidade, já fico com o coração apertado. Desde muito tempo, essa sempre foi a minha época preferida do ano. Costumo assistir a todos os filmes de Natal possíveis para entrar nesse clima de magia e solidariedade.

A chegada do dia 25, por mais encantadora que seja, também me deixa nostálgica e emotiva. Ao ouvir as mais simples canções, ver um pequeno gesto de amor ou receber um abraço bem apertado, meus olhos já se enchem de lágrimas. Eu choro, mas não é por tristeza.

Sinto saudade do que já vivi e, às vezes, do que ainda vivo. É um sentimento curioso e engraçado. E é nessa época do ano que ele costuma aparecer com maior intensidade. Talvez por esse ar de verão, essa vontade de correr para aproveitar o restinho do ano que chega ao fim.

Mas, se por um lado essa saudade dói, por outro, me faz ter a certeza de que o caminho até aqui, mesmo com todas as dificuldades, foi lindo. Esse ano eu chorei incontáveis vezes mas, para cada lágrima, sorri muitas vezes mais. Isso não é motivo para agradecer?

Também gosto do Natal porque ele me faz enxergar todo o amor que me rodeia. Me faz agradecer pela minha família e por todas as pessoas que conheci. A cada fim de ano, vejo como me transformei em apenas 365 dias.

Por isso o Natal, mais do que a comemoração de uma data, é um estado de espírito. Ele nos incentiva a sermos pessoas melhores e compartilhar a sua magia e solidariedade todos os dias. Independente das nossas crenças, o Natal é sinônimo de toda a bondade e humanidade que mora no nosso coração. É a possibilidade de renascer e recomeçar histórias a cada novo ano.

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