Pelo céu do Vale do Taquari

Voo livre

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Roca Sales sedia festival e etapa do circuito gaúcho

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Vale do Taquari
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Aventureiros tomaram conta do céu do Vale do Taquari nesse fim de semana. Roca Sales sediou o Festival de Voo Livre e a segunda etapa do Circuito Gaúcho de Voo Livre, evento que contou com mais de cem pilotos de parapente de diversas regiões do estado.

A programação a cargo da Associação Vale do Taquari de Voo Livre (AVTVL) contou com o apoio dos governos de Encantado e Roca Sales e sofreu algumas alterações devido às condições meteorológicas.

No domingo, a comissão de prova decidiu realizar uma mais curta e antecipação das decolagens, uma vez que havia previsão de chuva no fim do dia. Mais de cem pilotos disputaram.

Ricardo Majolo, um dos organizadores do evento, também participou das provas. Praticante faz cerca de 20 anos, conta que foi paixão à primeira vista. “Desde o primeiro momento que voei, vi que era isso que queria da vida. Desde a primeira vez que pousei e olhei para o instrutor e perguntei quando seria a próxima, lá se vão 20 anos de dedicação ao esporte.”

Para quem desconhece a modalidade ou acha que é perigosa, diz “Se fizer tudo certo, seguir a cartilha de voo, se torna um esporte sem perigos. O problema é quando alguém quer desafiar a natureza.”

Os principais pontos de decolagem da região são o topo do Lajeadinho, em Encantado (a 430m de altitude) e o Morro do Bicudo, em Roca Sales (a 450m de altitude). Após a decolagem, os pilotos podem alcançar uma altitude de até 3 mil metros. O que regula a altura e a distância são as condições do tempo. “Normalmente o voo fica a uma altitude de 2 mil metros”, complementa Majolo.

Pouso dá fim à emoção de voar

Pouso dá fim à emoção de voar

Novato no esporte

Pedro Janoski, 19, de Lajeado, é um dos pilotos mais novos na região. Ele não participou do campeonato, mas realizou o terceiro voo sozinho no fim de semana. Ele conheceu o esporte por meio do pai, que voa faz 18 anos. “Com certeza o meu pai foi meu maior influenciador, sempre tive muita vontade de praticar.”

Janoski diz que é difícil mensurar a sensação de estar no céu e que a sensação de liberdade é única. Questionado sobre os perigos do esporte, diz que o voo livre é diferente do que algumas pessoas pensam. “É muito mais seguro do que alguns esportes tradicionais.”

Premiação

Categoria Sport Light
1º Anderson da Cruz Bruch – Lajeado
2º Ronaldo de Mattos Santana – Sapiranga
3º Janir Luis Schaab – Picada Café

Categoria Sport
1º Thiago Daher – Caxias do Sul
2º Alan Cecatto – Carlos Barbosa
3º Marco André Bruxel – Estrela

Categoria Serial
1º Luís Carlos Fagundes Filho – Caxias do Sul
2º Michel Cecatto – Carlos Barbosa
3º Ignácio Geisse – Pinto Bandeira

Categoria Open
1º Luís Carlos Fagundes Filho – Caxias do Sul
2º Luciano Horn – Sapiranga
3º Michel Cecatto – Carlos Barbosa

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