Uma das novidades para comemoração dos dez anos do curso de Medicina da Univates é a ampliação das especialidades das residências oferecidas pela instituição. A residência em pediatria deve começar ainda neste ano, segundo o presidente da Fundação Univates, Ney José Lazzari. “A expectativa é para ainda sair no segundo semestre de 2024, mas caso não for possível, será no primeiro semestre do próximo ano”. Além disso, a residência na área de cirurgia e em anestesiologia também estão no cronograma. “As residências ajudam a qualificar o curso. Na medicina tem um escalonamento onde um vai ensinando o outro, do médico ao estagiário”.
Univates conta com cerca de 120 médicos que são professores na instituição em cerca de 100 são preceptores, onde alunos acompanham a rotina do profissional. Atualmente, a instituição oferece residências nas áreas de Clínica Médica, Medicina de Família e Comunidade, Medicina em Emergência, além de Ginecologia e Obstetrícia.
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“O curso de medicina é uma espécie de coroamento de tudo isso, junta as peças. Em 10 anos, já formamos 220 médicos e não é somente formação de recursos humanos médicos, extremamente importante, mas também de como você consegue resolver os problemas na área da saúde e se inserir em toda a área da saúde”.
Lazzari destaca as parcerias com hospitais da região como, por exemplo, Hospital Bruno Born, hospitais de Estrela, Teutônia, Arroio do Meio, Encantado, Venâncio Aires, o Samu de Venâncio Aires, Postos de Saúde, além de UPAs da região recebem os alunos do curso de medicina da Univates.
Pŕoximos passos curso de medicina
Além das 116 novas vagas optidas, Lazzari reforça o trabalho da Univates com a implantação do curso de medicina em Bento Gonçalves, no Hospital Tacchini. “Queremos replicar em Bento o modelo que temos aqui com a interação com os hospitais da região, com UPAs, Postos de Saúde. O projeto segue em tramitação com o MEC”.
Lazzari reforça ainda a parceria com o Hospital Bruno Born e a implantação de um hospital simulado. “A reforma está sendo feita no prédio 16, um andar inteiro para o hospital simulado. A pessoa traz o problema e nós construiremos a solução. O hospital simulado com estruturas do tipo hospitalar para qualificar não somente médicos, mas enfermeiros, fisioterapeutas dentre outros. Bonecos que respondem como se fossem um paciente, importados da Alemanha que custam em média R$ 700 mil, que grita, reclama de dor, respira, tosse, um paciente real e o aluno lida com aquela situação”.
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