Propriedades do canabidiol e a regulação no país

Opinião

Filipe Faleiro

Filipe Faleiro

Jornalista

Propriedades do canabidiol e a regulação no país

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Foram pelo menos 70 anos de pesquisa perdidos. Tudo por conta do preconceito. Vamos lá, a política de drogas que criminalizou a maconha começou a ser associada a imigrantes mexicanos e afro-americanos nos Estados Unidos. Com a Lei Seca, os descendentes de anglo-saxões começaram a fumar algo típico dos latinos e africanos. O governo Ianque não podia aceitar aquilo.

Em 1937, a Lei de Impostos sobre a Maconha foi aprovada. Criou-se uma taxa impagável e tornou o porte e uso da planta ilegal em todo o país. A partir daí, outras nações seguiram o exemplo, como foi no Brasil. A partir dos anos 2000, o mundo começou a rever isso.

Inclusive os EUA, ícone mundial de combate a planta, hoje é líder em produção e em pesquisas. Tanto que muitos estados americanos aprovaram o uso recreacional (sim, fumar maconha por diversão). Se isso não é reserva de mercado, não sei o que é.

Agora o Brasil começa a debater essa temática. Inclusive o governo federal pretende liberar e regular o plantio para uso medicinal. Por conta das décadas de obscurantismo, ainda estamos presos em paradigmas, em dogmas que não condizem com a realidade.

Os estudos mais atuais mostram que a planta tem diversas propriedades medicinais, tais como: alívio da dor crônica, reduz inflamações, controle de náuseas e vômitos em pacientes em quimioterapia; melhora o apetite de pessoas com HIV/AIDS ou câncer; é eficiente para tratar convulsões causadas pela epilepsia, entre outros tratamentos.

Importante, não se trata de liberar a droga, mas de garantir aos pacientes condições de se tratar. De terem um encaminhamento médico e acesso ao extrato de canabidiol mais barato do que o frasco de R$ 800 para no máximo um mês.

Blitz educacional

Carolina Chaves/Divulgação

Sociedade envelhecida

A comunidade do Vale do Taquari envelhece de maneira mais rápida do que o Estado. Em 2021, conforme diagnóstico do Departamento de Economia e Estatística, 20,4% dos moradores da região tinham 60 anos ou mais. Houve um avanço de 3,6% em uma década.
Dentro de dez ou 15 anos, será mais pessoas idosas do que jovens até 19 anos. Essa reversão da pirâmide etária traz desafios em todas as esferas da sociedade. Interfere sobre a economia, consumo e mercado de trabalho.
Pensar sobre esse cenário, projetar as estratégias para garantir oportunidades, renda, continuidade de formação profissional para adultos e atendimento assistencial, é o dever de casa para toda a sociedade. Não se pode pensar de maneira isolada, do ponto de vista para resolver apenas o “meu” problema, seja de que lado do balcão esteja.
De certeza, podemos afirmar: vai faltar gente. Se hoje o mercado reclama de falta de “mão de obra”, a tendência é piorar.

LuzIA chega ao Brasil. Sistema de Inteligência Artificial para WhatsApp e Telegram consegue transcrever áudios, tirar dúvidas, traduzir textos e criar imagens direto nas mensagens. Começou a funcionar ontem. Ficou curioso, adicione o numero 11 97255 3036 e faça o teste.

Inteligência Artificial na ONU. Entre o temor e a oportunidade, o uso das ferramentas de IA foi tema da Organização das Nações Unidas (ONU). Pela primeira vez, governos de todo o mundo sentaram para falar sobre o assunto. O órgão pretender criar uma vigilância internacional para regulamentar a tecnologia.

Continua: “A IA altera todos os aspectos da vida humana. Precisamos, urgentemente, moldar a governança global de tecnologias transformadoras, pois elas não conhecem fronteiras”, disse James Cleverly, secretário de Relações Exteriores da Grã-Bretanha.

Google encerra o Hangouts. Todas conversas, arquivos, imagens, fotos, compartilhadas pela ferramenta de troca de mensagens da Google vão para o lixo em definitivo. Se esqueceu algo lá, perdeu. A exclusão da ferramenta ocorreu ontem.

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