O Grupo A Hora lançou nesta semana mais um produto jornalístico pensado para a comunidade local. O projeto “Lajeado – Um novo olhar sobre os bairros”, em parceria com a Imojel, resgata as origens deste veículo de comunicação, cujo acesso na principal cidade do Vale do Taquari, em meados de 2005, se deu exatamente pelos caminhos mais espinhosos das periferias. Eu explico.
Foi justamente junto às mais distantes comunidades que o Jornal A Hora iniciou seus primeiros passos em solo lajeadense e, desde então, a relação entre os moradores das áreas mais periféricas e os agentes que conduzem e produzem este jornal é de muita reciprocidade e respeito. Ao longo dos últimos anos, outros tantos projetos foram lançados com este mesmo propósito: dar vez e voz aos bairros de Lajeado.
Crédito: Rodrigo Gallas/Divulgação
LEIA TAMBÉM: Debate aborda o desenvolvimento ordenado e igualitário de Lajeado
O caderno “Mapa da Cidade” é um exemplo. Desta vez, e agora com o advento da Rádio A Hora e o crescimento exponencial das redes sociais e ferramentas digitais do Grupo A Hora, a proposta tem tudo para gerar ainda mais eco junto à sociedade local e ao poder público. Ontem, já realizamos o primeiro debate (foto). Frente à frente, o prefeito Marcelo Caumo e o representante do Centro de Apoio aos Bairros (antiga Uambla), Rodrigo Henicka. Um encontro necessário ao desenvolvimento local.
Este foi apenas o primeiro de 18 debates previstos até agosto de 2024, antevéspera das eleições municipais. Além dos encontros no estúdio da Rádio A Hora, que devem reunir diferentes atores sociais e ideológicos da cidade, o conteúdo exclusivo gerado a partir da curadoria da equipe de redação e do Comitê dos Bairros (grupo formado para debater pautas e soluções para as diferentes localidades) será publicado em cadernos mensais, e também nas demais plataformas do Grupo A Hora. Ou seja, e ao longo dos próximos 18 meses, a sociedade lajeadense vai debater, de forma crítica, propositiva e insistente sobre o futuro da nossa cidade.
Errata: reajustes em Lajeado
Na edição de ontem, citei sobre os projetos de lei que reajustam em 5,77% os subsídios dos principais agentes públicos dos poderes Executivo e Legislativo. Os valores para o prefeito passam de R$ 26,8 mil para 28,3 mil; para os secretário de R$ 13,4 mil para 14,1 mil; e dos vereadores passa de R$ 8,6 mil para R$ 9,1 mil. Escrevi que a matéria seria apreciada em plenário. Um erro. Na verdade o projeto já foi votado e aprovado na semana passada.
TIRO CURTO
• Sobre o contrato com a Arki, em Lajeado, o vereador Ederson Spohr (MDB) ficou incomodado com o tópico de ontem. Eu escrevi sobre uma “confissão coletiva” verificada na câmara de vereadores, em 2018, quando alguns – e não todos – os parlamentares admitiram indicações políticas por meio da empresa terceirizada. Spohr tem razão. Eu deveria ter deixado mais claro que nem todos confirmaram as indevidas indicações. Ele, por exemplo, não tocou no assunto.
• Também em Lajeado, o vereador Sérgio Kniphoff (PT) parece muito mais confiante com uma eventual candidatura a prefeito, em 2024. Para isso, ele quer contar com o apoio do MDB, que apostou em candidatura própria em 2020, e se deu mal. Além dos emedebistas, o petista também quer aproveitar o bom momento de Maneco (PT) em Brasília para angariar apoio político.
• Ainda em Lajeado, o Secretário de Meio Ambiente, Luís Benoitt, está com quase dois pés fora do PSDB. Ele já não mantém relação com muitos agentes do partido e aguarda convite de outras siglas. Da mesma forma, ele coloca o nome à disposição para assumir, também, a Secretaria de Planejamento (Seplan), cujo titular deve deixar a vaga no fim de abril.
• Em Estrela, a Secretária de Desenvolvimento, Inovação e Sustentabilidade, Carine Schwingel, deve ser a nova presidente do diretório municipal do partido União Brasil. A convenção ocorre neste sábado, das 10h às 12h, na sede da câmara de vereadores.
• Em tempo, muito bom o trabalho do procurador jurídico do governo de Estrela, Rodolfo Agostini, que resultou na liminar expedida pela Justiça local e que exige a apresentação de todas as dívidas da Languiru.
