O Lajeadense participa na tarde de hoje do congresso técnico do Gauchão Série A2 – Divisão de Acesso 2023, na sede da Federação Gaúcha de Futebol, às 15h. O momento servirá para definir regras, formato de disputa e a participação das equipes na competição.
A Divisão de Acesso está prevista para começar na primeira quinzena de abril. O Lajeadense estará representado no congresso pelo Presidente do Conselho de Administração, Everton Giovanella, e pelo Diretor Executivo do clube, Luca Lenz.
Para Lenz, o momento mais importante é a votação sobre o modelo de competição. Desde que o Alviazul está na segunda divisão, o campeonato é disputado em uma primeira fase com dois grupos de oito equipes.
O clube votará para outro formato de disputa. “A possibilidade que pensamos é de uma primeira fase onde todas as equipes se enfrentam dentro de turno único. Entendemos que é necessária uma mudança na competição, pois todos os anos estamos enfrentando os mesmos adversários na primeira fase.”
Segundo o Diretor Executivo, uma mudança na fórmula deixaria a competição mais atrativa para torcedores e aumentaria o nível competitivo. “Seriam novos adversários, novas regiões de viagem e divulgação da marca, além da possibilidade de conhecer todos os adversários já na primeira fase.”
Glória e Guarani em alerta
A reunião será importante para outra definição: a quantidade de equipes na competição. Normalmente jogada por 16 times, a Divisão de Acesso de 2023 pode ter duas baixas: Glória de Vacaria e Guarani de Venâncio Aires não confirmaram a participação no campeonato e precisarão tomar a decisão na tarde de hoje.
O time de Vacaria corre o risco de não entrar em campo. Entre os motivos está a questão financeira. Em 2021, a equipe foi campeã da Copa FGF e participou da Copa do Brasil 2022. Conforme o ex-presidente e diretor de futebol Ivar Saraiva, o clube não possui dívidas, mas não quer criar novas.
Para o Guarani, muitos fatores contribuem para que o clube corra o risco de não participar da competição, como a necessidade de reformas no estádio Edmundo Feix, dívidas e falta de recursos para a montagem do elenco.
