Brasil cria 2 milhões de empregos formais em 2022

ECONOMIA

Brasil cria 2 milhões de empregos formais em 2022

Dados do Caged representam uma queda de 26,6% em relação ao ano de 2021

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Atualizado terça-feira,
31 de Janeiro de 2023 às 18:39

Brasil cria 2 milhões de empregos formais em 2022
(Foto: Arquivo A Hora)
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A economia brasileira gerou 2,037 milhões de empregos com carteira assinada no ano de 2022, informou o Ministério do Trabalho nesta terça-feira, 31. Conforme a pasta, foram registradas 22,64 milhões de contratações e 20,61 milhões de demissões. Os dados do Caged representam uma queda de 26,6% em relação ao ano de 2021.

Em 2020, durante a fase mais aguda da pandemia da covid, houve o fechamento de 192 mil vagas com carteira assinada. A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada porque o governo mudou a metodologia. No fim do ano passado, o Brasil tinha saldo de 42,71 milhões de empregos com carteira assinada.

O resultado representa queda na comparação com novembro do ano passado (43,14 milhões) e aumento contra dezembro de 2021 (40,67 milhões). Os números oficiais mostram que, somente em dezembro do ano passado, as demissões superaram as contratações em 431.011 vagas formais. Normalmente,  há demissões no último mês de cada ano.

Salário médio

O governo também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 1.915,16 em dezembro do ano passado, o que representa queda real (descontada a inflação) em relação a novembro (R$ 1.933,06). Na comparação com dezembro de 2021, também houve no salário médio de admissão. Naquele mês, o valor foi de R$ 1.897,30.

Caged x Pnad

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados consideram os trabalhadores com carteira assinada, isto é, não incluem os informais. Com isso, os resultados não são comparáveis com os números do desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad).

Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar e abrangem também o setor informal da economia.

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