Em meio à estiagem que o estado enfrenta, é difícil imaginar uma enchente tão grande quanto à de maio de 1941. Foi a maior já registrada no Vale do Taquari, quando o rio alcançou 29,92 metros. Entre abril e maio daquele ano, choveu em todo o Rio Grande do Sul por cerca de 20 dias seguidos. Em torno de 25 mil quilômetros quadrados do RS foram inundados, o que representa 9% do território gaúcho.
Em Lajeado, a água chegou até a Praça Marechal Deodoro, mais conhecida como Praça da Matriz. Naquela época, o espaço recebia os primeiros contornos e arborizações. Abaixo, o local atualmente.
A água também alcançou a rua Bento Gonçalves. Na foto acima, aparece o antigo Hotel do Comércio, construído por Miguel Scherer em 1881. O prédio ficava na esquina da Bento com a Borges de Medeiros, no local onde hoje funciona um posto de combustível, em frente à Igreja Matriz.
CRÉDITOS: Arquivo Histórico de Lajeado e Raica Franz Weiss
HÁ 20 ANOS
Centro Social em Teutônia
O Centro Social Pró-Menor e Idoso Carente anunciava a construção de uma sede própria. A entidade recolhia alimentos e distribuía para pessoas em situação de vulnerabilidade, em especial, crianças. A principal atividade da instituição era a “Cozinha da Sopa”, um almoço oferecido de segunda a sexta-feira, gratuitamente.
O Centro Social se mantinha com doações e funcionava num prédio emprestado, no Loteamento Oito em Canabarro. Naquela época, o presidente da entidade era o pastor Claudino Benke. A nova sede seria construída na Vila Popular, em um espaço de 360m².
