Você tem um envolvimento grande com a natureza desde cedo. Como começou sua paixão por trilhas?
Desde muito cedo, sempre percebi que entre os três filhos, eu era a única que gostava de acompanhar meus pais nas “indiadas” que eles faziam. Sou natural de Nova Bréscia e de fato isso já me fazia mais conectada com o interior do que o pessoal da cidade. Mas foi após um episódio forte de depressão que eu acabei me envolvendo de verdade com esse estilo de vida. Foi através da meditação na natureza que curei (aos poucos, no meu tempo, mas sempre com disposição) meus problemas emocionais e traumas que carregava.
Que técnicas da meditação você adotou?
Conheci as técnicas integrativas em meados de 2019, onde participei de um retiro em Santa Catarina. Passei pouco mais de um mês por lá. Recebíamos aulas de yoga, livros sobre espiritualidade e fazíamos passeios e trilhas. Inclusive foi a minha primeira “trip”, com durabilidade de 6 horas. Desde então, passei a praticar isso diariamente. Utilizei o período da pandemia (que veio logo depois) para compreender ainda mais sobre.
Qual o significado que as trilhas e a meditação tiveram na tua vida?
Era tão inacreditável a forma que isso me fazia bem, sem necessitar de qualquer uso medicinal ou fármaco, que eu tomei a maior e melhor decisão da minha vida: viver disso. Larguei minha faculdade, meu trabalho e iniciei cursos na área da medicina integrativa e me tornei terapeuta manual e holística com mais de 16 certificações.
Após três anos, hoje tenho meu próprio negócio e utilizo do meu trabalho e das minhas redes sociais para expandir esse incentivo às práticas naturais. Tenho como maior objetivo de vida ensinar e passar para as pessoas o que eu aprendi na teoria, mas principalmente na prática, e mostrar, com minhas experiências de vida o quanto isso é poderoso.
O que você busca transmitir, através do teu conhecimento?
Como massoterapeuta integrativa e terapeuta holística, busco vincular todas as técnicas entre corpo, mente e energia, levando consigo a sabedoria da cura através do silêncio, da conexão interna como fonte principal, juntamente com os métodos naturais e o incentivo às práticas com o contato a natureza e as trilhas. Inclusive, para este ano tenho um grande um projeto em desenvolvimento, que de fato poderei vincular a minha profissão com as trips. Pretendo realizar meus atendimentos em uma área externa, no meio da natureza, trazendo ainda mais para perto essa conexão com as fontes naturais.
